Com apoio de iniciativa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), coordenada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), empresas brasileiras inovaram para aumentar a fabricação nacional de respiradores pulmonares, equipamentos usados no tratamento de doentes graves de coronavírus.
Um grupo de indústrias reunidas em cinco projetos tem o potencial de produção mensal de até 7,2 mil ventiladores hospitalares, após as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que haja demanda contratada.
A iniciativa é coordenada pelo Senai Nacional e tem a liderança técnica do Senai/SC, com apoio da Associação Catarinense de Medicina (ACM).
Os projetos envolvem ações diversificadas, entre eles a articulação entre a Novitech (São Bernardo do Campo/SP) e a Whirpool, para o incremento da produção.
No caso da GreyLogix (Mafra/SC), DeltaLife (São José dos Campos-SP), Fanem (Guarulhos-SP) e VentLogos (Vitória/ES), profissionais dos institutos Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura, de Joinville/SC, dão apoio ao desenvolvimento dos equipamentos ou ao processo produtivo.
“Há grandes desafios para aumentar a produção nacional no curto prazo, principalmente no suprimento de componentes, em especial os importados. O Senai, por meio de sua rede de Institutos de Inovação e de Tecnologia, apresentou-se para ser parceiro da indústria brasileira a fim de superarmos esses gargalos”, explica o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.
Clique para conhecer os projetos:
- Novitech e Whirlpool firmaram aliança
- DeltaLife acelerou plano de fornecer para medicina humana
- Em Mafra, GreyLogix criou aparelho modular, sem desenvolver itens específicos
- Fanem se associou a projeto de médicos, engenheiros e técnicos
- SENAI auxilia Ventlogos e Lifemed a adaptar projeto de respirador para que seja produzido em escala
- Falta de respiradores é ponto crítico no combate à pandemia