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O desafio dos líderes para a retomada da economia

A diversificada matriz econômica de Santa Catarina fundamentada na produção industrial e na força do agrobusiness, aliada à extraordinária oportunidade de expansão no turismo e no ecossistema de inovação, credenciam nosso estado de uma forma única para liderar a retomada da economia em nível nacional.

Com apenas 1,2% do território nacional, o estado possui a sexta maior economia do Brasil gerando uma riqueza superior a diversos países da América Latina somados, e comparável a regiões europeias e americanas.

Com a atividade produtiva distribuída pelas diferentes regiões, indicadores econômicos e sociais equilibrados, e ambientes cooperativos unindo empresas, universidades e governos em ecossistemas de inovação, Santa Catarina atingiu a condição invejável de segundo estado mais competitivo do país e menor índice de desigualdade de distribuição de renda do país.

Na publicação “No Ordinary Disruption: The Four Forces Breaking all the Trends”, baseado em estudos do McKinsey Global Institute, nas próximas décadas metade do crescimento econômico do mundo virá de 440 regiões emergentes, incluindo Kumasi, em Gana, e Santa Catarina.

No entanto, a vantagem de termos construído ao longo do tempo um ambiente que favorece o empreendedorismo, as consequências da pandemia no comportamento das pessoas e dos mercados e os impactos disruptivos do turbilhão de novas tecnologias, exigem um reposicionamento das empresas e marcas para se reconectarem com seus clientes.

A sociedade espera das organizações e de seus líderes mais do que bons produtos e serviços. O impacto positivo na sociedade e a verdadeira preocupação na melhoria da vida das pessoas serão determinantes para as empresas de sucesso na nova economia. Sucesso aliás que passa a ser medido por fatores que vão além dos resultados financeiros, como responsabilidade e compromisso com a sustentabilidade, ética e governança, e relações transparentes com consumidores, fornecedores, parceiros de negócios, e comunidade.

A Agenda 2030 da ONU que destaca os temas de consumo e produção responsáveis e de parcerias e cooperação para o crescimento econômico equilibrado, o recém lançado Plano de Recuperação da União Europeia com foco na economia digital e sustentável, e o projeto Travessia da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que provoca para que os diversos setores da economia busquem a superação da crise através da transformação de seus negócios, nos sinalizam o necessário caminho para nosso reposicionamento no novo ambiente de negócios.

A acelerada transformação digital é outro componente determinante para o desafio das organizações na medida que seu impacto supera a dimensão tecnológica. Impulsiona novos comportamentos, abre diferentes perspectivas de se ver o mundo, destrói e cria mercados, produtos e serviços.

Estudo pelo ConsumerLab da Ericsson (NASDQ: ERIC), uma das maiores empresas mundiais de tecnologia, aponta entre as tendências a chamada Awareables (funcionalidades de consciência, mais de 60% dos usuários de assistentes virtuais acreditam que os dispositivos que entendem o nosso humor serão predominantes em três anos) e Internet of Skills (internet das habilidades, onde mais de 50% dos usuários de realidade aumentada ou realidade virtual querem aplicativos, óculos e luvas que ofereçam orientação virtual para tarefas práticas e cotidianas, como cozinhar ou executar reparos).

A agenda dos líderes de negócios para este novo tempo precisa estar conectada com pilares de inovação, responsabilidade social, e governança.

A notícia boa é que o histórico de realizações do segmento empresarial de Santa Catarina nos credencia para sermos protagonistas na construção de uma nova economia. 2021 já começou.

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Presidente do LIDE/SC

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