Um convênio deve ser assinado hoje entre Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para permitir que os testes com novas aplicações 5G na fábrica de máquinas e equipamentos elétricos da Weg, de Jaraguá do Sul, sirvam de base para aperfeiçoar a regulação das redes privativas.
A empresa funcionará como um laboratório no qual a rede privativa 5G será testada ao lado de uma rede convencional de uma operadora.
Dentro do 5G, serão avaliadas duas radiofrequências: uma abaixo de 6 gigahertz (GHz) e outra mais alta, entre 27,5 GHz e 27,9 GHz. Para isso, um instituto de pesquisa independente fará as comparações.
Os testes seguirão as definições mais recentes da Third Generation Partnership Project (3GPP), organização internacional responsável por certificar a nova tecnologia.
Os avanços propostos para a indústria 4.0 deverão constar da próxima publicação da 3GPP, em 2021.
A grande vantagem do 5G em comparação com o 4G é a baixíssima latência, diferença de tempo entre um comando em uma máquina e a resposta em outro equipamento. Com a nova tecnologia, a resposta é praticamente instantânea.
Isso permite aplicações mais avançadas de telemedicina, como cirurgias à distância, ou maior confiabilidade para automóveis autônomos.
A informação foi veiculada pelo jornal Valor Econômico, no qual creditamos pelo link clicando aqui.