Hoje, em tempos de transformação digital, os dados têm um papel determinante no mercado, conduzindo decisões e encurtando os caminhos das organizações que desejam se tornar ainda mais competitivas, relevantes e atrativas para o seu público alvo.
No entanto, as coisas nem sempre foram assim. Era comum que os negócios se valessem da intuição, da pressuposição e do feeling dos seus líderes nos momentos de tomada de decisões, sendo levados a caminhos muitas vezes improdutivos e a ações pouco estratégicas. No entanto, a tecnologia e a transformação digital estão possibilitando mudar tudo isso.
Desnecessário falar que vivemos em um mundo onde a informação e os dados são extremamente relevantes para a agregação de valor nas organizações. De fato, não basta apenas possuir dados em grande volume. A realidade atual exige dados em grande volume, em tempo real, organizados de forma espetacularmente concisa e de fácil análise para tomada de decisões importantes.
De forma resumida podemos dizer que uma cultura orientada a dados é aquela em que as decisões da organização são baseadas em informações, dados e estatísticas. Uma organização pode e deve ter a cultura de armazenar, analisar e estruturar os dados para embasar as principais decisões a serem tomadas nos seus processos de negócio e também na estratégia de negócios que adota.
O poder de alcançar resultados infinitamente superiores por gestores que atuam baseado em dados permite aumentos de produtividade e lucratividade nunca antes vistos. E tudo isso sem aumento essencial no volume de pessoas que trabalham nestas equipes.
A correta gestão do ciclo de vida dos dados, incorporada na empresa na forma de cultura organizacional é instrumento tanto para tomada de decisões no dia a dia da operação e também insumos para o se realizar um bom planejamento, cuja necessidade vem do fato de nossas atividades exigirem a utilização de recursos, tecnologia e pessoas coordenadas e gerenciadas de maneira sistêmica e de forma integrada para atingirmos um determinado objetivo, buscando sempre a priorização e a maximização dos recursos a serem utilizados.
Em paralelo a uma correta gestão do ciclo de vida dos dados, os usuários de todos os níveis hierárquicos da gestão desde o operacional até o tático e estratégico, podem fazer uso de ferramentas de inteligência de dados, análise de dados e algoritmos de inteligência artificial suportando análises descritiva, diagnostica, preditiva, prescritiva e cognitiva.
A cultura orientada a dados agrega uma série de mudanças positivas, potencializando diretamente a capacidade da gestão empresarial, a tomada de decisões e uma atuação mais competitiva diante da dinâmica acelerada do mercado. Entretanto, até que se consiga alcançar os resultados desejados com a orientação a dados, um processo gradativo de inovação tem de ser executado.
Assim, é possível provocar uma verdadeira transformação digital com a inserção do uso claro dos dados na realidade do negócio, considerando o seu momento, sua infraestrutura, suas fragilidades e potencialidades.