A atividade industrial iniciou o ano seguindo a tendência de desaceleração do segundo semestre do ano anterior.
A informação é da Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“O resultado do mês é uma continuidade do que já vinha acontecendo. Dificuldades na produção por conta do problema nas cadeias de suprimentos e demanda mais fraca, incerteza da economia, desocupação ainda elevada e perda do poder de compra das famílias” explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
O índice de evolução da produção manteve-se em 43,1 pontos, resultado que está abaixo da linha divisória que indica queda ou crescimento da produção.
O índice de janeiro é praticamente o mesmo de dezembro e reforça a tendência de queda da produção industrial.
O emprego industrial também recuou no primeiro mês deste ano. O índice de evolução do número de empregados alcançou 48,8 pontos em janeiro, o que representa queda já que o índice ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa queda de alta do emprego.
As expectativas dos empresários seguem otimistas em fevereiro mas, assim como em janeiro, o otimismo é relativamente moderado.
Todos os resultados seguem acima da linha de 50 pontos, o que indica expectativa de crescimento nos próximos seis meses.