O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou em setembro o maior patamar este ano em Santa Catarina.
De acordo com o Observatório FIESC, o número aumentou 2,2 pontos no mês, alcançando 61 pontos, próximo à média nacional, que possui 62,8 pontos.
Valores acima de 50 pontos indicam confiança no cenário econômico. Abaixo, indicam falta de confiança.
“A melhoria na confiança reflete o desempenho dos indicadores econômicos em níveis superiores aos que estavam sendo projetados pelo mercado para 2022, além do arrefecimento dos custos de produção, o que estimula o sentimento de otimismo na indústria”, destaca Gilberto Seleme, presidente em exercício da FIESC.
A análise destaca um crescimento do PIB de 1,2% no segundo trimestre do ano, em comparação com o trimestre anterior. A ampliação dos estímulos fiscais de manutenção da renda, em agosto, fortaleceu as expectativas de alta no consumo das famílias e no setor de serviços. Assim, no primeiro semestre deste ano, essas variáveis guiaram o crescimento da atividade econômica.
As medidas de redução dos impostos sobre os combustíveis, em meados de junho e com perspectivas de continuidade para 2023, estão entre os fatores que aumentaram a confiança do empresário industrial catarinense. Além disso, as condições de oferta foram favorecidas pela redução nas alíquotas de importação de matérias-primas da indústria plástica.
“Os bens intermediários, que abrangem insumos industriais básicos e combustíveis, foi a categoria que registrou o maior crescimento nos preços em 2022. Com as medidas de arrefecimento da inflação, sua variação acumulada em 12 meses reduziu de 41% para 27% de janeiro a julho, se aproximando agora da média da indústria geral”, explicou a economista do Observatório FIESC, Mariana Guedes.