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No longo prazo, o otimismo molda o nosso futuro

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Foto: DanielZimmermann/divulgação.

Em 1997, a Apple enfrentava um momento dificílimo da sua existência, tendo chegado à beira da falência. Steve Jobs, que tinha acabado de voltar para a empresa, resolveu resgatar a sua essência e lançou a campanha Think Different (Pense Diferente).

Um grande manifesto para os malucos, os rebeldes e os desajustados, as pessoas que não se adaptam ao status quo, as que fazem diferente.

Esse foi o início da virada da Apple, da beira da falência para a maior empresa de tecnologia de todos os tempos. O resgate da essência da marca fez ela se conectar com o sucesso.

Há 25 anos, era praticamente impossível acreditar que hoje estaríamos utilizando smartphones com alto poder de processamento.

Que a maioria das pessoas do planeta teria acesso a uma rede de computadores em tempo real, ou que seria possível fazer fotos digitais e compartilhar com o mundo inteiro. Isso sem falar de todos os avanços que tivemos em muitas outras áreas. 

Leia também: O novo salto da inteligência artificial

Kevin Kelly, editor da revista Wired e futurista, afirma categoricamente que o futuro é construído pelos otimistas. Porque, para se criar o futuro, é preciso primeiro imaginá-lo.

E, para imaginá-lo, é preciso ter pensamento positivo e ideias construtivas. Imaginar caminhos plausíveis é uma forma de otimismo. Acreditar que é possível, torna mais provável que aconteça. 

Os próximos 25 anos provavelmente farão parte de uma era de progresso global, que excederá as conquistas das últimas duas décadas e meia.

Estamos em uma era de convergência tecnológica nunca antes vista, o que significa o potencial de saltos gigantescos nas mais diversas áreas.

Inteligência artificial, nanotecnologia, genética, robótica e tantas outras áreas do conhecimento geram novas possibilidades de evolução científica e tecnológica. 

Para isso tudo ser usado para o bem, é preciso que seja guiado por uma visão positiva. Temos a chance de resolver grandes problemas da humanidade e de melhorar a vida de todos no planeta. Segundo Kelly, não seria uma utopia, mas a protopia. 

A próxima geração humana experimentará, em média e em conjunto, padrões de vida e possibilidades que atingirão um nível recorde para este planeta.

A distribuição desse progresso ainda será desigual, mas todas as regiões experimentarão mais avanços do que no passado.

No longo prazo, o otimismo molda o nosso futuro. Você já imaginou o que pode acontecer nos próximos 25 anos?

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Estrategista de marcas, especialista em inovação de marketing e fundador da Nexia Branding.

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