Quando falamos de tendências de marketing, é inevitável mencionar a tecnologia. No entanto, quero convidar você a pensar menos em tecnologia, e mais nas pessoas que fazem uso dela.
Marketing, na minha experiência, é integralmente relacionado ao comportamento das pessoas. E convenhamos, nos últimos anos o comportamento de todo mundo está mudando, não é mesmo? O seu, o meu e de todas as pessoas que tem um celular na mão.
Quando falo em “menos tecnologia”, não quer dizer voltaremos aos métodos offline como faziam os incas, maias e astecas, mas que é mais relevante observar o comportamento em primeiro lugar.
Depois, como as pessoas se beneficiam da tecnologia para atender o comportamento. Por exemplo, o Orkut como ferramenta pode ter acabado, mas o hábito de uso de redes sociais não vai embora tão cedo.
Se “desde sempre” o marketing digital buscou possibilitar a aproximação entre empresas e pessoas, a forma como essa interação acontece muda com frequência e em alta velocidade.
Um bom exemplo são os advertorials que alguns anos funcionavam bem e hoje é quase ofensivo para alguns públicos.
Aliás, nos Estados Unidos é uma prática que continua em alta, enquanto no Brasil, já não é vista com tão bons olhos. Ou seja: as pessoas apresentam comportamentos diferentes em lugares diferentes.
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Separei 7 tendências que, ao meu critério, as empresas não podem ignorar em 2023, relacionadas às mudanças de comportamento e a tecnologia que as atende.
Não é uma arroba, é uma pessoa
Comunicação customizada é uma das minhas tendências preferidas — menos panfletagem, mais tête-a-tête; Negócios de boutique, com volume menor de clientes e com ticket alto podem até conseguir mapear o perfil e preferências de cada cliente manualmente. E essa informação é valiosíssima para alimentar a inteligência de marketing.
Data Marketing
Não somente a coleta, mas a análise inteligente para conhecer melhor o público e cada persona, entregando campanhas mais assertivas, baseadas em dados sobre o público.
Marketing de influência
Além do lifestyle e fitness, podemos encontrar mais pessoas falando de negócios, mercado e economia, atraindo bastante atenção sobre suas opiniões. Vale comparar o investimento pago em uma campanha de ads, por exemplo, com a de influenciadores e entender qual traz mais ROAS (return over advertise). Novamente, uma tendência relacionada ao comportamento das pessoas.
SEO sem UX não funciona
Ainda que SEO (search engine optimization) seja lição de casa para sites e landing pages, o foco é a experiência de quem está do outro lado da tela. o UX (user experience). O desafio é unir as duas técnicas e atender ambas as pontas, ou seja, pessoas e tecnologia.
Busca por voz
“Timer 35 minutos” é o meu comando preferido, já que sou adepta da técnica Pomodoro para praticamente todas as minhas atividades. Mas eu não sou a única a falar com o meu celular. As pessoas se acostumaram e até criaram gosto em conversar com os seus gadgets.
Vídeos curtos
O vídeo de 15 segundos é o novo cigarro. Deixe-me explicar: sabe aquela pausa que os fumantes costumavam fazer para uma liberação rápida de dopamina? Hoje, esse papel é cumprido pelos viciantes vídeos curtos e cheios de estímulos.
Criar campanhas de 15 segundos que competem pela mesma atenção que o clickbait recebe é, de fato, um desafio, já que o tempo só permite uma informação rasa. Por outro lado, conteúdos de 15 segundos podem ser mais ágeis de produzir (e consumir).
Experiências híbridas
Se antes havia uma certa separação entre os ambientes online e offline das empresas, hoje essa segmentação não faz mais sentido para o consumidor. Seja no modelo de trabalho, de estudo ou de consumo. Experiências imersivas, eventos e compras híbridas já foram incorporados ao comportamento das pessoas.
Sua empresa já está preparada para essas tendências?
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