Uma prévia do RS Tech 2023, que fornece uma fotografia do ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul, foi apresentada nesta quarta-feira, dia 29, durante o South Summit Brazil.
Realizado em parceria entre o Instituto Caldeira e o Governo do Estado, o estudo tem como objetivo fornecer dados oficiais sobre as startups gaúchas.
Os dados compilados irão orientar para a construção de políticas públicas alinhadas com as necessidades da região e direcionar ações dos demais agentes para o amadurecimento do setor.
O estudo, que será publicado na íntegra no início do segundo semestre, utilizou dados primários coletados nos municípios, parques tecnológicos, incubadoras e startups, além de questionário com 408 fundadores e fundadoras.
Focada na compreensão do processo social da inovação, a pesquisa evidencia que a interação entre agentes é fundamental para o desenvolvimento desse setor.
Os resultados serão fundamentais para orientar os esforços tecnológicos e estabelecer o perfil das pessoas fundadoras e das iniciativas inovadoras no Estado, além dos desafios para o desenvolvimento e consolidação do setor.
Uma fotografia do ecossistema de inovação gaúcho:
- A maioria dos sócios-fundadores é de homens (67,8%)
- O nível de escolaridade dessas pessoas é alto, com 35,7% com doutorado ou mestrado concluídos
- Com relação à distribuição geográfica, 82,4% das startups estão localizadas no eixo entre Porto Alegre e Caxias do Sul
- As empresas gaúchas desenvolvem soluções, principalmente, nas verticais de saúde, agronegócio e gestão de negócios
- Por estágio de desenvolvimento, 51,9% estão em fases mais maduras
- 54,8% dos sócios-fundadores percebem o ecossistema de inovação gaúcho como tendo alto ou médio-alto nível de desenvolvimento
- Na perspectiva de acessos a recursos, 79,9% das startups ainda não passaram por nenhuma rodada de investimento