Santa Catarina mantém 121 startups de construção civil e imobiliário em atividade, o segundo maior número de negócios digitais do segmento no país.
O ecossistema catarinense de construtechs e proptechs fica atrás apenas de São Paulo, que contempla 452 empresas do setor.
Os dados estão contidos no 7º Mapa de Construtechs e Proptechs, publicado pela Terracotta Ventures, principal empresa de venture capital nos mercados imobiliário e de construção civil da América Latina.
O estudo mostra crescimento significativo no estado, com alta de 17,48% no número de startups entre os levantamentos feitos em 2022 e 2023.
O crescimento proporcional só não é maior do que os obtidos nos estados de Pernambuco (38,46%), Ceará (38,46%) e Distrito Federal (18,75%).
Em todo o país existem 1.068 construtechs e proptechs ativas, um aumento de 11,4%. Desse total, São Paulo e Santa Catarina reúnem mais da metade dos negócios mapeados, compreendendo 44,8% e 11,99% do volume de startups.
As rodadas de investimentos ocorridas no último ano no segmento somaram cerca de R$ 2,55 bilhões em todo o país. O valor ficou abaixo dos R$ 5,83 bilhões levantados um ano antes.
Do volume aportado no ano passado, ao menos R$ 789 milhões foram destinados para o segmento early-stage, que contempla startups em fases iniciais de desenvolvimento. Nesta categoria, o volume investido nessas empresas teve um aumento de 24,4% em relação ao ano anterior.
“Os investimentos em early-stage seguem a mesma tendência do número de startups no país, com São Paulo liderando com 52% do volume investido e startups de Santa Catarina conquistando 33% dos investimentos. O Rio de Janeiro completa o TOP 3 com quase 6% dos investimentos”, afirma Bruno Loreto, managing partner da Terracotta Ventures.