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Carta aberta de uma mãe empreendedora

Foto: arquivo pessoal.

A maternidade é como receber uma promoção (algumas vezes desejada, outras vezes no limbo da dúvida e outras vezes não identificada naquele papel) para um cargo onde não terá avaliação de competência, porque é um processo individual onde cada mãe terá competências diferentes e precisará de habilidades diferentes.

Essa carta tem a função de mostrar uma perspectiva positiva do que uma mãe de negócios tem a compartilhar, e sem intenção de romantizar a maternidade, longe disso! 

A maternidade pode ser comparada à assumir um cargo de CEO de uma grande empresa, sem qualquer experiência sobre o assunto e, principalmente, uma empresa que não tem processo definidos, os colaboradores são novos e fazem o trabalho cada um da sua maneira, “o famoso caos”! E o que você deve fazer? 

Entender como é a empresa e como vocês podem crescer juntos, se conhecendo, aprendendo e caminhando todos os dias um pouquinho, para uma brilhante trajetória! Afinal, vocês são estranhos um para o outro e estão tentando entender como é esse novo processo! 

1º insight: aproveite cada caos, cada perrengue, e principalmente cada pequena vitória porque é isso que vai fazer esse laço se tornar cada vez mais forte! 

E agora falando sobre o meio empresarial, existe um lado maravilhoso, afinal, além de ganhar um novo amor, você adquire os famosos soft skills mais desejados do mercado!

E por falar de habilidades, a mulher ao longo das evoluções foi entendendo seu poder, e com isso, acumularam funções (tanto ela como a sociedade) que em outros tempos ou culturas o papel de plantar e colher ou de ir no mercado, cozinhar, organizar, lavar, estender, limpar e tudo que se tem necessidade dentro de uma casa/comunidade era responsabilidade de todos, sem falar do nosso business por isso…

2º insight: VOCÊ NÃO PRECISA DAR CONTA DE TUDO! 

E falando em atividades, preciso mencionar a tarefa mais difícil da maternidade (não é o parto!), é A M A M E N T A Ç Ã O. Pois bem, você aprende sobre onde está seu limite, sua dor, vontade e possibilidade sobre desenvolver essa tarefa “obrigatória”. Então vamos deixar uma coisa clara: amamentação não é obrigatória, ela é opcional e você nesse momento tão particular deve fazer aquilo que lhe faça bem! 

3º insight: PENSE EM VOCÊ E O QUE TE FAZ BEM!

Independente do que você fizer, sempre terá alguém para falar que está errado, que outra mãe conseguiu fazer, duvidando de você e principalmente culpando você (na maioria das vezes de forma tão velada que você só sente e não entende), por isso de novo:  FAÇA AQUILO QUE FAZ SENTIDO PARA VOCÊ!

E uma dica para quem está lendo: só comente sobre assuntos que lhe foram perguntados e se limite ao contexto da pergunta! Coisas do tipo: 

“Vai ser parto normal ou cesariana? E na continuação dar sua opinião sobre” 

“Você amamenta? Porque minha amiga/mulher amamentou até tanto tempo” 

Este assunto é da intimidade da mulher e provavelmente ela não quer discutir isso com você! 

“Quando o bebê nascer você vai parar de viajar”, essa foi top 5 na minha gestação! A vida da mulher na gestação e pós-gestação não está em consulta pública para você dar sua opinião! Em resumo: se não tem assunto com a pessoa, fale sobre o tempo e não sobre sua intimidade! 

E mamães, faça aquilo que te impulsiona, porque é isso que fará seu bebê te admirar! Porque o tipo de parto, amamentação, viagens ou qualquer outro assunto “vetado” será indispensável comparado a alegria de um beb/criança/adulto de ver sua mãe realizada!

Para finalizar, segundo a Harvad Business Review, “mães que trabalham trazem aspectos positivos para a vida dos filhos”.

Por isso VOCÊ É A MELHOR MÃE QUE SEU FILHO PODE TER! Este é o mantra que nós mães devemos repetir todos os dias! 

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CEO da X-Plan Consultoria Legal, fundadora do movimento EUCONECTO e conselheira consultiva

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