O Brasil registrou recorde de migrações de consumidores ao Mercado Livre de Energia no primeiro semestre, em meio a um cenário de preços baixos e maior oferta, mas a indústria tem reclamado da demora na regulamentação para adesão ao mercado livre a partir do ano que vem.
Segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), entre janeiro e junho, o ambiente de contratação livre de energia ganhou 3.330 mil novas unidades consumidoras, recorde para o período e um avanço de 52% se comparado ao mesmo período do ano passado.
No fim de junho, o país tinha 34,4 mil indústrias e estabelecimentos comerciais aptos a comprar energia livremente, negociando preços e prazos diretamente com comercializadoras e geradores, e desvinculando-se do portfólio de contratos de energia das distribuidoras.
No primeiro semestre, o fluxo de migrações foi impulsionado por consumidores de pequeno porte, sobretudo com demanda contratada abaixo de 0,5 MW (megawatt), condomínios residenciais e comerciais, por exemplo, que conseguem migrar para o ambiente no modelo de comunhão de cargas.
Aproveitando essa oportunidade, o condomínio Ingleses Holiday Center, localizado bairro Ingleses do Rio Vermelho, em Florianópolis, aderiu as práticas sustentáveis e a energia renovável e irá economizar mais de R$ 800 mil por ano na sua conta de energia nos próximos 10 anos.
É que o condomínio com mais de 100 apartamentos aderiu ao Mercado Livre de Energia através da empresa 2W Ecobank, uma das maiores comercializadoras de energia limpa do país e com mais de 56 clientes em Santa Catarina.
Os hóspedes e moradores também terão a sua disposição carregadores para carros elétricos da 2W, todos de acordo com a ABNT NBR 17.019: instalações elétricas de baixa tensão e ABNT NBR 61.851: sistema de recarga condutiva para veículos elétricos.
Mais de 2 mil empresas do estado já poderiam migrar para o mercado livre de energia, onde os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso.
“Florianópolis é uma cidade chave para nós por que desenvolve diversas ações sustentáveis que envolvem mobilidade, matriz energética, educação e destinação de resíduos. Nosso foco principal são clientes de pequeno e médio porte, no que a companhia encara como uma oportunidade para democratizar a energia renovável comercializada no mercado livre. A 2W conta com 140 clientes na região Sul, sendo 40% deles em Santa Catarina e um time de mais de 3.000 parceiros de negócios, sendo grande parte integrada por empresas de energia solar”, destaca Claudio Ribeiro, CEO da 2W Ecobank.
A empresa, geradora e uma das maiores comercializadoras de energia do país, é uma plataforma que tem o objetivo de fornecer energia renovável, finanças verdes e sustentabilidade em um só lugar.
“Somos uma plataforma que tem objetivo de fornecer energia renovável, finanças verdes e sustentabilidade em um só lugar. A energia produzida será comercializada no mercado livre, com foco em pequenas e médias empresas, a um custo até 30% menor que o da concessionária. A 2W oferece uma cesta diversa de produtos aos clientes, incluindo soluções sustentáveis, financeiras e de ESG”, ressalta o empresário.