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Como o ChatGPT e as novas tecnologias estão mudando a forma do servidor público trabalhar

Crédito: @1footage / Envato Elements licenciado por Aprova

A tecnologia tem avançado muito nos últimos anos, transformando praticamente todos os segmentos da sociedade, e o setor público não é exceção. Com soluções cada vez mais eficientes e autônomas, muitas pessoas se perguntam se o servidor público será substituído. 

Softwares de gestão, sistemas de informação e aplicativos móveis que provocaram uma completa transformação digital na gestão pública estão agregando novas funções e recursos baseados em inteligência artificial e automações para melhorar o atendimento ao cidadão. 

À medida que mais usuários experimentam e compreendem essas tecnologias, amplia a oportunidade para o setor público usar ferramentas que beneficiam os cidadãos. A tecnologia está mudando a forma como trabalhamos e é emocionante ver aonde isso nos levará.

Uma dessas ferramentas é o ChatGPT (Generative Pre-trained Transformer), uma aplicação específica da IA (Inteligência Artificial) que utiliza técnicas de NLP (sigla em inglês para Processamento Natural de Linguagem).

O assistente de IA estuda tudo o que alguém escreve e responde a qualquer solicitação por escrito. É uma versão mais produtiva do Google e pode fazer de tudo, desde escrever uma letra de música até uma codificação básica.

Enxergo uma grande oportunidade de otimizar informações e fluxos de trabalho em um sistema artificialmente inteligente. Os gestores públicos podem explorar essa tecnologia para tornar a rotina de trabalho mais eficiente.

Treinando um modelo de geração de linguagem, como ChatGPT, combinado com um chatbot integrado no site da prefeitura, é possível responder automaticamente a

Uma secretaria municipal gera atas automáticas, com citações, links para tópicos e documentos citados durante a reunião. Uma economia absurda de tempo com a garantia que as informações sejam apresentadas de forma consistente e precisa. 

Automatizar mensagens também que podem ser facilmente programadas e escritas com IA, mantendo a população atualizada sobre questões e tópicos atuais quase em tempo real, ao invés de depender da equipe para redigir e distribuir informação. 

No setor de RH de prefeituras, essa tecnologia cria relatórios com informações precisas e atualizadas aos funcionários para melhorar a eficiência e a eficácia das operações. 

Ao analisar dados sobre produtividade, atendimento e feedback dos funcionários, a IA ajuda os gerentes de RH a identificar padrões e tendências que podem informar a tomada de decisões e melhorar o desempenho.

Ao automatizar tarefas como rastrear contratos e garantir a conformidade com as regras, a IA pode ajudar a reduzir o risco de não-conformidade e proteger a organização de questões legais. Estou falando de garantir a conformidade com as leis e regulamentos pelos responsáveis pelo setor de compras do governo. 

A tecnologia permite que servidores se concentrem em tarefas que exigem habilidades humanas únicas, como tomada de decisão, comunicação interpessoal e solução de problemas complexos.

As atividades repetitivas, que hoje tomam conta da pauta do servidor – como entrada e saída de papel, preenchimento de formulários e atualização de documentos – são realizadas por um sistema capaz de realizar tarefas operacionais de forma mais eficiente e precisa, menos suscetível a erros e corrupção.

Para o servidor público o futuro é se adaptar às novas tecnologias e aprender a utilizá-las de maneira estratégica. E entendo que essa não é uma responsabilidade apenas do servidor, os órgãos governamentais devem difundir essa capacitação. 

A tecnologia vai puxar muitas frentes e ser uma aliada em diversas atividades, mas as habilidades humanas do servidor público do futuro nunca serão substituídas.

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Arquiteto, fundador e CEO da Aprova, a suíte de soluções que moderniza a gestão pública, agiliza o atendimento ao cidadão e já ancorou a economia de R$ 50 milhões em cidades brasileiras. Em 2022 captou a maior rodada de investimentos em uma govtech na América Latina.

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