No mês de julho eu participei como palestrante do Branding Summit, o principal evento online de branding do Brasil, que foi acompanhado ao vivo por mais de 800 profissionais de marketing de todo o país.
No evento, organizado por Marcos Hiller, eu estava ao lado de outros 12 palestrantes, que abordaram diversos ângulos da gestão estratégica de marcas, como pesquisa e monitoramento de marcas, design, tendências tecnológicas e de comportamento humano, planejamento e metodologias.
O tema que eu apresentei foi: Branding The Future, criação de marcas na era da convergência.
Nós estamos no meio de uma grande convergência tecnológica, com inteligência artificial, genética, robótica e nanotecnologia, em um novo ecossistema de dispositivos conectados e numa corrida para o desenvolvimento de novas fontes de energia.
Toda essa aceleração e inovação gera uma explosão de possibilidades para a criação de novos produtos, serviços e, para que eles tenham sucesso no mercado, uma infinidade de novas marcas serão criadas.
O papel do profissional de marketing é compreender a fundo essas transformações, entender que não estamos apenas em uma era de mudanças, mas sim em uma verdadeira mudança de era. E, nesse contexto, as marcas do futuro tem que ser marcas verdadeiramente humanas.
Assim como Kotler afirma que o marketing tem que ser de humanos para humanos, as marcas têm que colocar as pessoas no centro de tudo. Tem que criar conexões humanas profundas, ter propósitos claros e alinhados, e usar a tecnologia com foco e cuidado com as pessoas, para entregar o mundo melhor do que receberam.
Porque a velocidade de aceleração tecnológica não vai diminuir. Ela só vai aumentar. E, no meio dessa ultra-aceleração, as marcas, assim como as pessoas, precisam voltar à sua essência.
Qual é a marca que você quer deixar no mundo? Como você quer ser lembrado no futuro? São questões que valem para as marcas, e para as pessoas.
