A suinocultura se tornou o grande destaque do agronegócio de Santa Catarina este ano.
Desde o início do ano, o estado tem ampliado as vendas internacionais e faturado com os embarques do produto.
Em agosto, o setor manteve o crescimento e alcançou um faturamento de US$ 109,3 milhões, o segundo maior valor já registrado na série histórica, desde 1997, e 56,8% a mais do que no ano anterior.
No último mês o estado exportou 50,8 mil toneladas de carne suína, um aumento de 55% em relação a agosto do ano passado.
O crescimento, mais uma vez, é puxado pela China, que importou 33 mil toneladas do produto no valor de US$ 73,9 milhões.
Esses valores representam incrementos de 109,1% e 115,5% em relação a agosto do ano passado, respectivamente.
Segundo o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa, os números refletem a qualidade e a credibilidade do agronegócio catarinense:
“Santa Catarina tem uma setor produtivo muito qualificado, organizado e que trabalha em parceria com o Governo do Estado e Governo Federal para melhorar sempre. O grande foco é manter nosso status sanitário, o que garante alimentos de mais qualidade para a população, mais segurança no campo e um grande diferencial do nosso estado”.
Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina tem um status sanitário diferenciado, que abre as portas para os mercados mais exigentes do mundo.
O estado é o único do país reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado pelos importadores de carne.
Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pela Epagri/Cepa.