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Black Friday exige planejamento logístico das empresas

De olho na Black Friday 2020, o varejo brasileiro se prepara para faturar em novembro.

Na carona do crescimento do e-commerce, que vem batendo recordes durante a pandemia, o mercado espera extrapolar o faturamento de R$ 3,2 bilhões em vendas online registradas na edição do ano passado.  

Dados da Neotrust e Compre & Confie revelam que os adeptos do e-commerce não param de crescer.

Entre abril e junho deste ano, 5,7 milhões de consumidores estrearam nas compras online, uma tendência que anima as empresas participantes da Black Friday.

A data comercial já se tornou a segunda melhor no país, perdendo apenas para o Natal

De acordo com o diretor Comercial e de Marketing da Opentech, Diego Gonçalves, não são apenas os varejistas que precisam estar preparados para atender as demandas dos clientes:

“Empresas do setor de transporte e logística têm uma missão importante em datas como esta, em que há grande movimentação de mercadorias em um curto espaço de tempo. Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação aos preços do frete, à qualidade das entregas e aos prazos”.

Especialista em gerenciamento de risco e gestão logística, a Opentech atende mais de 3 mil clientes no Brasil e América Latina.

“A edição deste ano deve ser histórica, tendo em vista o desempenho do e-commerce no primeiro semestre, que registou a maior alta em 20 anos. As empresas já passaram por um test drive, mas se as projeções se confirmarem, sem planejamento logístico e gerenciamento de risco, muitas terão dificuldades para performar bem em novembro”, adverte o diretor da Opentech. 

Segundo o Departamento de Inteligência da empresa, na Black Friday do ano passado foram registrados 646 roubos de cargas em São Paulo, o equivalente a 8,81% do total contabilizado durante o ano no estado e 521 no Rio de Janeiro (6,98% do total anual no território fluminense). 

Já entre as operações monitoradas pela Opentech durante todo o ano de 2019 e que foram alvo de quadrilhas, 154 carregamentos foram recuperados, o equivalente a mais de R$ 48 milhões em mercadorias.

A maioria das abordagens acontece durante a entrega das cargas (46%) e, em 23% dos casos, quando os caminhões estão em viagem. 

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