Santa Catarina cresceu 0,2% na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano e acumula alta de 1,6% nos últimos 12 meses (setembro de 2018 até setembro de 2019).
Os dados são da Federação das Associações Empresariais das Regiões de Santa Catarina Facisc.
A análise faz parte da atualização do Índice de Performance Econômica das Regiões de Santa Catarina (IPER-SC), divulgada nesta quinta-feira, dia 12 de dezembro.
Segundo o índice, este é o terceiro ano que o estado cresce, porém em menor proporção do que em 2017 e 2018.
Entre as regiões do estado, as que registraram maior crescimento foram as regiões da Serra (7,1%), Extremo Oeste (2,7%) e Grande Florianópolis (2,3%).
Por outro lado, as que tiveram maiores quedas foram as regiões do Vale do Itajaí (-2,0%), Planalto Norte (-0,8%) e Alto Vale (-0,7%).
O presidente em exercício da entidade, Antonio Rebelatto, explica que os dados apresentados expressam a realidade do empresário catarinense:
“Sentimos que Santa Catarina vem crescendo, ainda mais se compararmos com o cenário nacional, porém, há uma certa atenuação desse movimento, que foi inclusive registrado no indicador também.
Para o economista Leonardo Alonso Rodrigues, os resultados econômicos expressos na análise indicam que o movimento econômico catarinense segue trajetória de crescimento, porém, em ritmo menor este ano:
“Observamos uma atenuação de um maior crescimento possível do estado por um lado. Por outro lado, vemos que se mantêm ao menos o ritmo de recuperação econômica mais célere frente ao que ocorre no cenário nacional”. Ele ainda explica que o momento é de cautela, e que acompanhar cada passo da trajetória da economia estadual se torna trivial para o desempenho dos negócios.
Metodologia: a construção do IPER-SC foi dada pela metodologia de análise de componentes principais. Utiliza 13 variáveis com relação direta de atividade econômica classificadas em cinco categorias: consumo de energia elétrica, comércio exterior, empregos formais, variáveis bancárias e frota de veículos. Para o ajuste sazonal foi utilizado o procedimento de X12 – ARIMA.