Os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard, lançaram nesta segunda-feira, dia 22 de março, um abaixo-assinado para que tenham a liberdade de comprar e doar vacinas contra o coronavírus para os trabalhadores brasileiros.
O objetivo é, através do apoio popular, sensibilizar o Congresso Nacional para que alterem a Lei nº 14.125.
Atualmente, a legislação determina que se a iniciativa privada fizer a compra de vacinas, as doses devem ser 100% doadas para o Sistema Único de Saúde (SUS), até que haja a total imunização do grupo prioritário.
A proposta também pleiteia que empresas e empresários tenham autorização para comprar vacinas com registro sanitário concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou, até mesmo, imunizantes que tenham registros internacionais.
“Não vi em nenhum outro país do mundo um movimento tão grande de empresários querendo doar vacinas e vacinar seus colaboradores gratuitamente, como estamos querendo no Brasil e estamos sendo impedidos pela burocracia. Somos centenas de empresários e de todos os tamanhos, querendo comprar vacinas e doar para suas cidades e seus trabalhadores. Só estamos pedindo uma liberação para ajudar. Não estamos cobrando nada e nem vamos comercializar”, garante Carlos.
Na próxima semana, ambos empresários pretendem se reunir com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na tentativa de resolver a situação.
Luciano complementa que essa solicitação não tem a intenção de interferir ou “furar” a fila de vacinação do grupo prioritário, que compreende quase 78 milhões de brasileiros:
“O que se pretende é fazer um trabalho paralelo e solidário ao SUS, trazendo a agilidade da inciativa privada para o processo de vacinação no Brasil. Há mais de um ano o país e a população sofrem com as medidas restritivas que tentam conter a pandemia. As consequências vão além da crise na saúde. Atingem a economia, a educação, o esporte, os empregos, o entretenimento, o turismo, a confiança e a credibilidade do Brasil. A burocracia brasileira está matando 2 mil pessoas por dia. A iniciativa privada pode e quer somar nesta corrida pela vida. A vacinação em massa da população é o caminho para que que se tenha o retorno da vida normal”.
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