Não dá para negar que estamos em um cenário de inflação.
Os impactos da pandemia, que desestruturou cadeias produtivas e desacoplou cadeias de suprimento e logística, gerou aumento de custos e pressão sobre os preços.
Nessa situação muda o comportamento de clientes e consumidores, que passam a usar novos critérios para escolher os produtos e serviços que utilizarão.
O fato é que as marcas já estabelecidas e bem posicionadas conseguem navegar melhor as turbulências do mercado.
Quando há crise, o cliente busca segurança, e o poder da marca influencia muito seu processo de decisão.
Quando falamos de marca, significa muito mais do que uma identidade visual atualizada e um discurso moderno. É sobre as conexões emocionais que a marca consegue estabelecer com as pessoas, para fazer que que elas percebam o valor.
Porque se o preço aumenta e não há valor percebido, a marca deixa de ser comprada.
Por isso o Branding, processo de gestão estratégica da marca, que é importante em tempos normais, passa a ser fundamental nas crises.
Quem nunca investiu na marca, e na relação profunda com seus clientes, precisa recuperar o tempo perdido, porque senão pode, literalmente, ficar para trás.
Gestão de marca significa uma evolução da cultura, uma preocupação com as pessoas, a construção de conexões mais fortes e a criação de valor real para as pessoas. Significa uma visão estratégica que conecta marketing, os negócios, os produtos e serviços, para criar conexões fortes que geram resultados.
O desempenho das marcas mais fortes durante a pandemia mostra que o investimento vale a pena e dá retorno.
Então, além das ações de curtíssimo prazo para apagar incêndio e sobreviver, é necessário pensar no longo prazo e investir na marca.
Marcas fortes crescem. Marcas fracas meramente sobrevivem. Qual caminho a sua marca vai escolher?