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Marcas e posicionamento político

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Foto: alexx_60/AdobeStock.

Quando estávamos pensando que a pandemia iria terminar e as coisas iriam se acalmar, surge um novo conflito, com impactos globais imediatos.

Vimos na pandemia um duelo de narrativas, e a necessidade das marcas se posicionarem, por princípios, para evitarem prejuízos de imagem. O mesmo volta a acontecer agora.

Nos últimos dias, como reação à invasão da Ucrânia pela Rússia, começamos a ver um movimento sem precedentes de sanções e restrições econômicas

Além disso, centenas de empresas se posicionando, retirando seus negócios da Rússia.

Da Apple à Amazon, da Coca-cola à Nike, ao saírem do mercado russo, as marcas podem ter influência importante na resolução do conflito.

Isso indica que um limite foi ultrapassado, e que a tolerância com os abusos autocráticos chegou ao fim. As democracias europeias decidiram agir.

Essa Guerra vai acelerar uma nova divisão do mundo. A consequência para as marcas? A necessidade de se posicionar.

Posicionamento por princípios, não por vaidade ou estética. Posicionamento por alinhamento de valores.
Democracia em vez de Autocracia. Liberdade em vez de repressão. Diálogo em vez de violência.

Isso vale para a Guerra da Rússia contra a Ucrânia e para todos os conflitos que continuam em andamento pelo mundo. Não podemos esquecer.

Estamos diante de um novo momento crucial para a sociedade global. Arriscamos perder tudo o que foi conquistado , e recuar para o século XIX.

As pessoas, as instituições, os negócios e as marcas precisam deixar uma mensagem bem clara. E agir.

Contra a Guerra e a favor da vida.

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Estrategista de marcas, especialista em inovação de marketing, fundador da Nexia Branding e sócio-fundador do Fluxo.

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