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Marcas e o impacto inflacionário

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Foto: Andrey Popov/AdobeStock

Você sabia que a caixa de bombons especialidades da Nestlé foi lançada em 1988 com 500 gramas de chocolate na embalagem. Hoje a mesma embalagem tem apenas 251 gramas de chocolate.

A quantidade de produto foi sendo diminuída ao longo do tempo para não gerar tanto impacto no aumento de preços.

Isso aconteceu durante os períodos de inflação alta e após o Plano real, em que tivemos mais estabilidade de preços.

Infelizmente, esse processo, tanto no setor de alimentos, quanto em outros setores, pode voltar a acontecer aceleradamente.

Nos próximos meses teremos impactos globais da invasão russa na Ucrânia, e isso gerará consequências que, apesar de serem muito menores do que o sofrimento de quem está enfrentando a Guerra, merecem atenção.

A economia global está interconectada e as consequências são inevitáveis. O Brasil, que importa matéria-prima para a indústria agrícola, petróleo e muitos outros elementos, verá aumento de preços consideráveis e possível falta de produtos essenciais. Já estamos vendo um salto nos preços dos combustíveis, que influenciam toda a cadeia produtiva.

Nessa nova crise, conectada com a crise gerada pela pandemia, poderemos ter ainda mais mudança de comportamento das pessoas, especialmente na seleção das marcas que utilizarão no dia a dia e em todas as situações.

As marcas precisam estar atentas e avaliar a necessidade de oferecer opções que atendam a demanda. Um novo tempo de novos desafios para as marcas e para os empreendedores.

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Estrategista de marcas, especialista em inovação de marketing, fundador da Nexia Branding e sócio-fundador do Fluxo.

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