Nos primeiros três meses do ano, 88,2% dos catarinenses empregados no setor privado tinham a carteira de trabalho assinada, o maior percentual do país.
Consequentemente, a taxa de informalidade se manteve a menor entre os estados, totalizando 1 milhão e 14 mil pessoas, ao menos 26,1% das 3,9 milhões de pessoas ocupadas.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Santa Catarina também registrou a segunda menor taxa de desocupação do país, com 3,8%, atrás apenas de Rondônia (3,2%) e abaixo da média nacional, de 8,8%.
A taxa de desocupação é a razão entre as pessoas desocupadas e as pessoas que estão na força de trabalho. Além disso, número de trabalhadores informais diminuiu 1,8% em relação ao último trimestre do ano passado.
Além disso, o estado alcançou o segundo maior nível de ocupação entre as 27 unidades da federação, com 64,3%.
População ocupada por atividades econômicas
A atividade de alojamento e alimentação (13,7%) teve o maior crescimento percentual de pessoas ocupadas no primeiro trimestre, com 19 mil pessoas a mais que no anterior. Também avançou a atividade de transporte, armazenagem e correio (0,9%), com 2 mil pessoas a mais que no quarto trimestre do ano passado.
Trabalho por conta própria
Cerca de 24,4% da população ocupada em Santa Catarina no primeiro trimestre era formada por pessoas que trabalhavam por conta própria. Isso quer dizer que das 3,9 milhões de pessoas ocupadas, cerca de 948 mil trabalhavam por conta própria.
O trabalhador por conta própria é aquele que trabalha em seu próprio negócio ou empresa, sozinho ou com sócio, sem ter empregado e contando ou não com a ajuda de trabalhador não remunerado.