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Compromissos com o ecossistema de tecnologia catarinense

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Foto: divulgação.

Os eleitores catarinenses foram às urnas no dia 6 deste mês e escolheram os prefeitos das 295 cidades do estado exercendo o bem tão valioso que é a democracia. A eleição é o momento de avaliar gestões, o presente dos municípios e, principalmente, o que desejamos para os próximos anos na cidade em que vivemos. E esse é um ponto de extrema importância para a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), pois vemos no bom diálogo com o poder público um dos caminhos mais relevantes para seguirmos transformando Santa Catarina num estado que é destaque global em inovação, com um setor de TI que gera empregos, renda e qualidade de vida.

Como entidade que representa mais de 1800 empresas de tecnologia espalhadas por todo o estado, a ACATE tem como costume manter um diálogo com os candidatos nas eleições municipais e estaduais. É importante que o setor, que hoje representa 7,5% do PIB de Santa Catarina, seja visto e lembrado nas propostas. Ademais, a tecnologia nascida e criada em terras catarinenses pode também ajudar a resolver diversos desafios que são enfrentados pelos municípios, da saúde até a mobilidade urbana.

Antes da eleição do dia 6, em parceria com entidades de cidades em que a ACATE possui polos de inovação parceiros, construímos um documento com reivindicações do setor de tecnologia catarinense para os candidatos — e agora prefeitos eleitos — de municípios como Florianópolis, Blumenau, Rio do Sul, Joinville, Lages, Chapecó e Criciúma.

As demandas do setor envolvem, de forma geral, três eixos: 1) interlocução do setor de tecnologia com a prefeitura; 2) colaboração para modernização da Prefeitura e seus Serviços Públicos com tecnologia avançada, e 3) fortalecimento do ensino básico municipal, com introdução à tecnologia.

Para dar o exemplo de Florianópolis, a Capital Nacional das Startups, dados do Observatório ACATE, lançado em agosto durante o Startup Summit, mostram que o segmento de TI em Florianópolis faturou R$12 bilhões em 2023, com mais de 6 mil empresas registradas e quase 40 mil profissionais empregados. Trata-se de um setor que precisa estar no centro dos debates da capital, e uma das cobranças que fazemos é a de uma ampliação nos espaços para eventos na cidade, visto que para eventos como Startup Summit, que atrai mais de 10 mil visitantes, a infraestrutura é um ponto-chave.

Entre as propostas para todos os prefeitos, a ACATE sugere a criação de secretarias municipais destinadas aos temas de ciência, tecnologia e inovação — assim como aconteceu no Governo do Estado com a criação de uma pasta específica. Por meio desta estrutura, é possível manter um diálogo mais próximo entre poder público e empresas de tecnologia, a fim de desenvolver políticas públicas para auxiliar no desenvolvimento do setor que atualmente é o principal direcionador do progresso mundial.

Outro ponto extremamente relevante é a formação de talentos: o setor de tecnologia representa uma grande oportunidade de carreira para os jovens catarinenses, com salário acima da média de outros setores como indústria e comércio. Fomentar cursos de formação e oportunidades de desenvolvimento de novos profissionais não só ajuda o setor de TI como também oportuniza a mudança de vida para muitos catarinenses em busca de emprego. Neste sentido, indicamos também aos candidatos a possibilidade de programas voltados à transição de carreira dos profissionais de outros setores da economia que estejam desempregados e possam ter na tecnologia um caminho de recolocação profissional.

A inovação está enraizada no DNA catarinense e o setor de tecnologia cresce exponencialmente em todas as regiões do estado. Seguir abrindo caminhos para que empreendedores desenvolvam suas ideias é um compromisso que a ACATE cobra e é parceira dos prefeitos dos 295 municípios.

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Presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE).

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