O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje, dia 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cresceu 0,35% em março, uma elevação de 0,10 ponto percentual (p.p.) em relação a fevereiro (0,25%).
A alta foi influenciada principalmente pelos aumentos de salários na Bahia, estado de terceiro maior peso na taxa nacional, e no Amapá.
“A Bahia teve uma influência sobre o cálculo porque tanto o estado quanto a região Nordeste têm peso nacional. Com isso o acordo coletivo teve uma forte incidência em cima do resultado final nacional”, explica o analista da pesquisa, Augusto Oliveira.
A parcela dos materiais variou 0,20%, uma queda tanto em relação ao mês anterior, quando apresentou 0,53%, como em relação a março de 2019 (0,79%).
Já a parcela da mão de obra, devido aos dois acordos coletivos, variou 0,51%, alta de 0,57 p.p. em relação a taxa de fevereiro (-0,06%).
Em comparação com março de 2019 (0,23%), a parcela de mão de obra cresceu 0,28 p.p.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,30% (Norte), 0,23% (Sudeste), 0,10% (Sul) e 0,15% (Centro-Oeste).
Em termos nacionais, o custo médio da construção em março, por metro quadrado, foi de R$ 1.169,15, sendo R$ 613,81 relativos aos materiais e R$ 555,34 à mão de obra.
O acumulado do terceiro trimestre ficou em 0,90%.