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Startup muda para AI First e mira R$ 100 milhões até 2030

Foto: divulgação.

Ser “AI First” não é apenas uma tendência: é uma mudança estrutural no modo como empresas operam, inovam e escalam resultados. Nos últimos anos, tanto big techs como Google ou Microsoft quanto startups como Duolingo e Shopify se reposicionaram para colocar a inteligência artificial (IA) no centro das decisões de negócio. 

Esse movimento se baseia em deixar de tratar IA como uma ferramenta pontual e passar a usá-la como motor de produtividade e eficiência. Seguindo esse movimento global, a GAUTICA, startup gaúcha especializada em tecnologias para saúde e segurança do trabalho (SST), acaba de anunciar que se tornou uma empresa AI First.

A decisão marca uma virada cultural e tecnológica na história da empresa. Todos os times serão capacitados em fundamentos de IA, os fluxos internos passarão por revisão com foco em automação inteligente e as funcionalidades da plataforma começarão a incorporar recursos preditivos e agentes de IA explicáveis.

Além da transformação tecnológica, a meta é ambiciosa: atingir R$ 100 milhões de faturamento anual até 2030. O crescimento será impulsionado por uma combinação de fatores: a alta demanda por soluções de compliance em SST, o uso de IA para aumentar a produtividade dos clientes e a capacidade da plataforma de escalar nacional e internacionalmente. A infraestrutura de dados, alimentada por milhões de registros de inspeções, riscos e planos de ação, será um dos diferenciais para criar modelos preditivos de alto valor agregado.

“Não estamos apenas adotando tecnologia, mas redefinindo nossa forma de pensar e agir. Ser AI First é um compromisso com a inovação responsável. Nosso objetivo é criar uma plataforma cognitiva, que aprende com os dados e entrega valor real para nossos clientes, mas sempre com governança ética e foco no ser humano”, afirma Ederson Almeida, CEO da GAUTICA.

A startup já iniciou pilotos de funcionalidades como sugestões automáticas de planos de ação, previsões de risco antes das inspeções e agentes de IA que apoiam engenheiros em decisões críticas. Até o final de 2026, a meta é que 50% dos processos internos e funcionalidades da plataforma estejam conectados a algoritmos de IA.

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