Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, dia 1 de junho, o governador Carlos Moisés informou que, a partir da próxima semana, prefeitos poderão decidir pela volta ou não do transporte coletivo municipal e intermunicipal.
Até então, a circulação dos veículos coletivos estavam proibidos por conta do alto risco de disseminação do coronavírus entre os passageiros.
Além disso, o governador assinou um decreto que permitirá a regionalização das decisões para o enfrentamento à pandemia a partir de 8 de junho.
Com a ação, prefeituras e o Governo do Estado passam a tomar decisões compartilhadas para adotar medidas específicas de acordo com a realidade de cada região.
“Hoje se inicia uma nova fase desta nossa batalha contra o novo coronavírus, com a regionalização de medidas. Como a doença evoluiu de maneira distinta por Santa Catarina, precisamos de ações diferenciadas. Isso não significa que o Estado deixará de dar suporte aos municípios. As decisões devem ser baseadas em parâmetros como número de casos e óbitos, além de taxas de ocupação de UTI e de transmissibilidade. É importante destacar que esse não é um movimento de flexibilização, uma vez que entendemos que algumas regiões deverão tomar medidas mais restritivas”, destacou o governador.
Em relação a volta das aulas no ensino superior, a questão será debatida a partir do dia 6 de julho.
As atividades presenciais em estágios obrigatórios e as aulas práticas em laboratórios de cursos superiores poderão voltar a partir de 8 de junho.
As aulas presenciais nas redes privada e pública, nas esferas municipal, estadual e federal, no que se refere à educação infantil, fundamental e ensino médio, seguem suspensas até o dia 2 de agosto.
Em relação à realização de eventos, tais como shows e espetáculos, a proibição em todo o território catarinense segue vigorando até o dia 5 de julho. O mesmo vale para cinemas, teatros, casas noturnas, museus e parques temáticos.
O calendário esportivo da Fesporte também está suspenso até 5 de julho e, posteriormente, a realização de eventos, caso liberada, deve ocorrer sem a presença de público.