O mundo da tecnologia não se move por acaso. Cada novo avanço é uma resposta a uma necessidade de mercado, grande o bastante para convencer um desenvolvedor de software a investir tempo e dinheiro na busca de uma solução. E, embora todas as áreas do conhecimento humano possam impulsionar as inovações, há uma que roda rápido e gera novidades em sequência: o entretenimento.
Dentro do entretenimento, um dos segmentos que mais cresce hoje em dia é o dos jogos de cassino. Por definição, um cassino online abarca uma grande variedade de títulos diferentes, com milhares (talvez milhões) de jogadores interagindo simultaneamente. Ao mesmo tempo, há movimentações financeiras constantes e – talvez o mais importante – toda experiência tem que ser prazerosa. É fácil ver que há uma série de desafios e, por consequência, uma série de soluções que a tecnologia oferece.
Para lidar com o tráfego intenso, 24 horas por dia, sete dias por semana, os grandes portais investem em um mix de hardware pesado, com inúmeros servidores de altíssima potência espalhados pelo mundo e programação de ponta, que consegue processar bilhões de dados por segundo, entregando uma experiência suave para todos os usuários, desde que tenham uma conexão com a internet minimamente eficiente.
Na parte financeira, além da velocidade das transações, há mais dois fatores imprescindíveis: os múltiplos gateways de pagamento e a segurança. Para essa última, as ferramentas de criptografia estão entre as mais avançadas no ramo do processamento de dados, uma vez que desde o primeiro caixa eletrônico, no remoto ano de 1967, as instituições financeiras vêm investindo maciçamente na segurança digital.
Já nos gateways, o desafio é acompanhar o surgimento de novas formas de movimentar o dinheiro, como foi com o pix, que rapidamente caiu no gosto do público. Felizmente, os desenvolvedores já pensam nas novas opções considerando também as ferramentas de integração, de forma que as novas adições conseguem ser implementadas rapidamente.
Na seara da experiência prazerosa, há muitos botões e alavancas a serem apertados, já que uma boa experiência passa por múltiplos pontos. O primeiro e mais básico: os jogos têm que ser interessantes. E, se falamos de um cassino virtual, há os clássicos, como roleta e blackjack, cujas regras e mecânica não mudam, e as novidades, geralmente na área de slots, que permitem variações sobre o mecanismo básico.
Nos títulos clássicos, o visual e os efeitos especiais têm que ser incríveis, trazendo uma experiência o mais realista possível, tal qual um cassino real; na área das novidades, o jogo tem que ter apelo, com efeitos visuais e sonoros de primeira linha. Os programadores de hoje em dia possuem ferramentas avançadíssimas e são capazes de entregar tanto o simulacro da realidade quanto o espetáculo da novidade. Basta ter suficiente poder de processamento e um time muito afiado de desenvolvedores. Não por acaso, a área de games é uma das que melhor paga no exigente mercado da programação.
Mas além do jogo em si, há o entorno que, da mesma forma, faz parte da experiência. Os cassinos virtuais possuem modalidades em que usuários jogam com crupiês reais, ao vivo. Tecnicamente, é um desafio enorme ter um título em modo live. É preciso disponibilizar o crupiê no idioma correto, garantir que ele seja ágil e que saiba como interagir com a plateia, que pode ser extremamente heterogênea.
Isso parece não ter nada a ver com tecnologia, e sim com recursos humanos, o que é um engano. O treinamento desses profissionais é feito usando diversas ferramentas digitais, desenvolvidas especialmente para a função. É claro que nada substitui um rostinho simpático. Mas, para realmente ganhar as mentes e os corações dos usuários, um belo sorriso não basta. É preciso combinar a eficiência e dinâmica do jogo com um toque humano, ao menos até a inteligência artificial crescer a ponto de passar no teste de Turing.
