Por que nos sentimos culpados ao gastar com supérfluos? Talvez porque vivemos em uma cultura que nos ensina a associar valor apenas ao que é necessário, útil ou prático. Porém, quando paramos para refletir, é justamente no que chamamos de “supérfluo” que encontramos o tempero da vida.
O supérfluo pode parecer um luxo dispensável, mas ele carrega algo profundo: nossa individualidade. Ele está na bolsa colorida que escolhemos porque nos representa, no jantar especial em um restaurante que amamos ou até naquele objeto aparentemente banal que traz conforto ao nosso dia a dia. Esses pequenos prazeres não são apenas caprichos; eles são expressões de quem somos.
O que chamamos de supérfluo pode ser uma fuga da rotina, um gesto de autocuidado ou uma forma de celebrar nossas conquistas. Ele nos lembra que viver não é apenas sobreviver. O básico nos mantém vivos; o supérfluo nos faz sentir vivos.
Se seus investimentos estão em dia, as dívidas controladas e seus gastos alinhados às suas prioridades, então compre o que te traz satisfação sem culpa e desapegue de tabus financeiros que te ensinam a cortar tudo.
OS: E nesta próxima Black Friday não esconda as suas comprinhas no armário. Antes disso, liste suas prioridades, ajuste seu planejamento e vai ser feliz numa promoção daquilo que já foi mapeado por você como prioridade e que não implicará em prejuízos em seu orçamento.