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5 sinais que sua empresa é (de fato) humana

Foto: divulgação

Não faz nem um mês que o autor Philip Kotler, considerado por muitos como o pai do marketing, lançou seu novo livro no Brasil chamado Marketing H2H: a jornada para o marketing de humano para humano.

Entre tantos novos direcionamentos para uma nova jornada no marketing, o modelo de marketing human to human incorpora design thinking, lógica de domínio de serviço e as últimas inovações em digitalização, oferecendo um caminho para encontrar significado em um mundo conturbado.

No entanto, um ponto importante é delimitado logo nas primeiras páginas do livro: um marketing humano nasce primordialmente de empresas de caráter tipicamente humano. Essas empresas apresentam traços de direcionamento parecidos que podemos sintetizar em cinco pontos.

Os cinco sinais de que sua empresa é (de fato) humana são:

  1. Sua empresa paga salários mais altos que as concorrentes e investe mais tempo e dinheiro na educação dos funcionários.
  2. Sua empresa trata seus fornecedores como parceiros colaborativos, não como subordinados de baixo escalão. Esses fornecedores recebem apoio para impulsionar os negócios numa relação ganha-ganha e não num sangramento eterno baseado em descontos irracionais.
  3. Sua empresa cria um vínculo emocional com clientes, funcionários e com as comunidades em que operam. 
  4. Sua empresa possui baixíssima rotatividade de funcionários.
  5. Sua empresa é movida por metas de longo prazo e não é vítima de ações precipitadas de curto prazo.

Por mais contraintuitivo que possa parecer, caso após caso, empresas humanizadas que possuem custos de mão de obra mais altos acabam tendo uma relação de dólares faturados maior do que aquelas que têm custos de mão de obra menores. Logo, a relação de gasto com folha é diluída em um faturamento maior.

Sabemos muito bem que possuir uma empresa com orientação à humanidade é um enorme desafio em um país marcado pela volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Porém, exemplos de sucesso não nos faltam.

Afinal, não custa nada tentar. Novos e melhores tempos estão por vir. 

Texto de Daniel Trainoti com revisão de Neyva Amábille Rodrigues e Amanda Caroline Dittrich.

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Co-fundador e CEO da Agência Beaver.

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