Por Ana Paula Tomelin, CEO da Investweb
A construção civil sempre foi vista com bons olhos para o público investidor e, hoje em dia, existem várias maneiras para investir nesse tipo de negócio.
Uma delas é investir no método convencional, dirigindo-se a uma construtora e adquirir seu imóvel na planta por exemplo, obtendo assim preços mais acessíveis do que um imóvel pronto.
Já outras opções dão diferentes possibilidades de investir no segmento como os fundos de investimentos imobiliários e o crowdfunding imobiliário.
Os Fundos de Investimento Imobiliário, também conhecido pela sigla FII, nada mais é que um grupo de pessoas que têm um objetivo em comum: investir em ativos imobiliários.
Assim, quando o investidor faz uma aplicação, ele compra cotas. É como se ele se tornasse proprietário de uma pequena parte de um ou de diversos imóveis presentes naquele fundo.
E, por conta da valorização da mesma, ou pela distribuição de rendimentos feita pelo administrador da FII, este investimento consegue ser lucrativo.
O objetivo, claro, é obter retorno financeiro por meio da venda, locação, entre outros.
O dinheiro que todos investem comprando as cotas é administrado por um gestor, ele é remunerado por isso e responsável por encontrar as oportunidades mais interessantes e lucrativas e fazer o investimento ser mais rentável.
E qual a rentabilidade dos Fundos Imobiliários? Essa não é uma pergunta com uma resposta precisa. Isso porque os lucros dependem de fatores diversos, tais como o valor da cota, situação do setor, composição do patrimônio, entre outros.
A distribuição do lucro dos fundos é também uma forma de conseguir ganhar dinheiro. O valor, oriundo dos aluguéis, é distribuído mensalmente, proporcional às cotas adquiridas.
Um dos pontos positivos é que você pode investir no setor imobiliário mesmo tendo só uma quantia pequena para investir.
Outro ponto positivo é que os FIIs pagam rendimento mensal, retirados da divisão entre os cotistas dos aluguéis dos imóveis.
E por último, se você é daqueles que não quer se incomodar com inquilinos e nem tem tempo para isso, no FIIs você não precisa de nada disso.
Um dos pontos negativos é que as cotas são negociadas através da Bolsa de Valores e dependendo da sua necessidade e momento de vendê-las você pode ser prejudicado em função da variação, podendo ter prejuízo.
Outro ponto negativo é que quando você é um investidor dos FIIs você participa das oscilações do mercado, ou seja, se houver qualquer recesso no setor, com desvalorização dos imóveis, gerando por exemplo aluguéis com valores abaixo do que é praticado normalmente, o investidor também é lesado.
Já o Crowdfunding Imobiliário é um modelo inovador, na mesma tendência dos bancos digitais e já consolidado no Brasil.
É um financiamento coletivo, uma opção inteligente e também democrática para ser lucrativo.
Essa modalidade busca conectar pessoas que querem investir e fugir da burocracia dos meios tradicionais.
É também uma forma de investir extremamente abrangente. Isso porque, para quem deseja começar, há projetos com cotas com valores baixos, a partir de R$ 1 mil, o que facilita a adesão, como no caso do Residencial Silva Jardim, empreendimento de alto padrão sendo construído em Joinville.
E como funciona? Uma empresa que precisa captar recursos para alavancar seu projeto, procura uma plataforma de crowdfunding regulamentada pela instrução 588/17 da Comissão de Valores Mobiliários, explicando o que pretende fazer com este valor e de quanto precisa.
A plataforma avalia o pacote de documentos jurídicos obrigatórios e faz uma avaliação geral da empresa para saber o potencial da mesma para abrir captação.
No caso do crowdfunding imobiliário, esse projeto é a construção de um imóvel, podendo ele ser residencial, comercial, loteamentos, entre outros.
As rodadas de investimentos destinam-se a investidores tanto pessoas físicas como jurídicas.
Cada projeto possui suas características já definidas na abertura da rodada, sendo que todos eles possuem pelo menos uma rentabilidade mínima prefixada e podendo oferecer uma máxima projetada.
Os interessados podem investir pela própria plataforma e escolher o projeto que melhor encaixa a sua realidade e seu perfil. O prazo de retorno do investimento normalmente é de 24 ou 36 meses.
O ponto positivo e mais atrativo certamente é o que diz respeito a alta rentabilidade que esses projetos oferecem que normalmente são muito superiores ao que se encontra em outras opções de investimentos.
O Parque das Vilas por exemplo, que é uma das rodadas de imobiliário que está disponível para investimento hoje na Investweb, oferece 300% do CDI, o que já é garantido em contrato para o investidor, portanto independe de oscilações do mercado.
É a maior rentabilidade pré-fixada atualmente oferecida neste tipo de plataforma.
Outro ponto positivo é que na Investweb, o investidor é um mutuário, portanto ele tem garantias colaterais, como por exemplo, o terreno do imóvel em questão.
E por último, não é cobrado nenhuma taxa para o investidor, não é necessário grandes conhecimentos técnicos e tampouco enormes quantias de dinheiro para investir e ser lucrativo a longo prazo.