As mulheres vêm lutando cada vez mais por mais igualdade social, espaço no mercado de trabalho e presença no “mundo business”.
Atualmente, de acordo com pesquisa divulgada pelo Sebrae, há mais de 24 milhões de empreendedoras no País, o correspondente a 25,4% do total de 94,2 milhões.
O GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com dados de 49 países, mostrou, em sua última edição, que o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de negócios iniciais.
Ao mesmo tempo, muitas dessas empresas não têm uma jornada longa. Segundo dados do IBGE, a maioria das empresas no país não duram 10 anos, e 1 de 5 fecha após 1 ano.
Pensando nesse cenário, a A EY, líder em serviços de auditoria, consultoria, impostos, estratégia e transações, desenvolveu o programa “Winning Women Brazil”, voltado especificamente para o público feminino.
O objetivo principal é potencializar o crescimento de empreendedoras e ajudá-las a expandir o conhecimento em áreas como branding, liderança, gestão e relacionamento.
“Acreditamos que as mulheres têm um papel fundamental no desenvolvimento e na transformação dos mercados mundiais. Por isso, a EY está empenhada em apoiá-las em suas jornadas e em ajudá-las a enfrentar todos os desafios que só as mulheres que empreendem conhecem. Com o programa, elas podem se conectar com outras mulheres e organizações dispostas a apoiar o seu negócio”, afirma Raquel Teixeira, líder dos programas Winning Women e Empreendedor do Ano da EY.
O Programa é gratuito, voltado para empresas de todo o país e mentorado por mais de 42 grandes empresárias brasileiras, como Luiza Trajano, co-fundadora da Magazine Luiza.
O programa de mentoria, com duração de um ano, proporciona às empreendedoras a oportunidade de aperfeiçoar conhecimentos essenciais ao mundo dos negócios, tais como branding, liderança, gestão e relacionamento.
REALIDADES TRANSFORMADAS
Glaucia Gregio, fundadora da E-Prepag, uma fintech que atua na área de pagamentos, se inscreveu no Winning Women buscando melhorias no modelo de negócio, para que a empresa fosse mais competitiva:
“A EY mobilizou uma equipe para analisar nosso negócio e propôs ajustes que fizeram com que a E-prepag desse um salto na rentabilidade. O programa apontou a direção e eu levei mais de um ano preparando toda a reestruturação necessária”.
E não foi só a empresa que passou por uma grande transformação. Ela também amadureceu muito como empreendedora.
“Realmente foi um divisor de águas. A vida de empreendedor é solitária e ter com quem compartilhar dores, pedir opiniões não tem preço. Empreendedoras e mentoras sempre muito solícitas. E claro, o networking também gera algumas boas parcerias”, disse.
Já Fátima Macedo é fundadora da Mental Clean, primeira consultoria em saúde mental no trabalho do Brasil. A empresa atua na implantação de Programas Corporativos de Saúde Mental, Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Dependência Química.
Desde que abriu a empresa, contou com mentorias e programas de apoio ao empreendedorismo feminino. Quando estava no Programa 10.000 Mulheres, da FGV, já sabia da existência do Programa Winning Womman e era uma meta fazer parte desse grupo.
“Já que havia aceitado o desafio de ser uma empreendedora queria me cercar dos melhores aprendizados para que o negócio tivesse sucesso! Entrei psicóloga e saí empresária. O Programa empodera! Nos deixa mais conscientes da grandeza desse papel e suas implicações. Passei a pisar com os pés firmes no chão e sem o peso do medo de errar e pôr tudo a perder!”, disse Fátima.
Colaboração e Transformação
Todas as mentoras participam de maneira colaborativa. Para Cristina Tuna, uma das conselheiras do Programa, o Winning Women consegue manter um fluxo constante de aprendizado em diversos ângulos. Ela destaca três:
- O primeiro é a chance de nós, como conselheiras, prepararmos empreendedoras para o crescimento, cada uma com seu desafio próprio. E ver o resultado da transformação. Quase uma endorfina do tão famoso “give back”.
- O segundo é a capacidade de nos renovarmos com a energia e pontos de vista destas mulheres incríveis. Sou grata pelo que me ensinaram.
- E o terceiro é a gestão do programa pela EY, que acelera o bem deste coletivo: uma sociedade feminina empresária mais forte, consciente e capaz para surfar as oportunidades do futuro.
Uma outra conselheira que está desde a primeira edição do Winning Women Brasil é a Anna Dacar. Ela diz que além de mentorar, também aprende muito a cada novo programa.
“Tenho uma carreira predominantemente corporativa e estar em contato com elas renova e oxigena o meu lado empreendedor, a inovação , a busca pelo propósito”, enfatizou.
Para Anna, o processo de mentoria tem sido extremamente gratificante:
“Poder dividir conhecimento, direcionar e acompanhar de perto a evolução dessas empresas e empreendedoras não tem preço. Além disso, o programa criou uma rede que fomenta a troca de experiências, ideias e oportunidades ! Crescemos e evoluímos juntas a cada dia”.
Se cada mulher puder apoiar outra mulher, teremos em pouco tempo um mundo menos sexista, mais inclusivo e empático.
A abertura das inscrições para a próxima edição do Programa EY Winning Women está prevista para novembro.