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79% dos líderes brasileiros dizem que a pandemia tornou o uso de dados mais crítico para a tomada de decisão

Foto: WavebreakMediaMicro/AdobeStock

A pandemia tornou a análise de dados atividade prioritária para as tomadas de decisão, disseram 79% dos líderes brasileiros entrevistados pela YouGov a pedido da Tableau, .

Na média global da pesquisa, apenas 55% dos executivos atribuíram a mesma relevância para o papel dos dados.

Diante do cenário de incertezas impostas pela pandemia, 67% deles afirmam que seus negócios passaram a utilizar dados com mais frequência desde que a pandemia começou.

A pesquisa Quality Conversations entrevistou 1.977 executivos C-Level de diversos países da Europa, Ásia e Oceania, além do Brasil.

O recorte brasileiro do levantamento contou com a participação de 224 executivos do alto escalão para entender como o uso de dados pode auxiliar as lideranças nas conversas de negócio.

O levantamento mostrou que a grande maioria, cerca de 89%, dos líderes brasileiros concorda que os dados ajudam as organizações a ter conversas de negócios de qualidade, pois reduz a incerteza, ajuda a tomar decisões mais precisas e constrói confiança, com 88%.

Para os líderes, a pandemia exigiu conversas e reuniões mais objetivas e eficientes

O cenário devastador de perdas humanas e crises econômicas, de fato, exigiu que mudanças e decisões fossem feitas de modo preciso e com celeridade, seja para acompanhar as taxas de contaminação, para aumentar a eficiência dos estoques e da logística das organizações, ou para mudar completamente o modelo de negócio.

Assim, 64% dos entrevistados brasileiros disseram que as conversas se tornaram melhores e mais eficientes neste período.

Além disso, 70% dos líderes também afirmaram que foi mais fácil reunir as pessoas para conversas sobre negócios, ao passo que, na média global, apenas 61% responderam o mesmo.

Outro dado relevante é que 70% dos executivos brasileiros acreditam que o isolamento da pandemia ajudou a nivelar a participação de profissionais que anteriormente já trabalhavam de maneira remota com os demais.

A pesquisa também identificou que as lideranças brasileiras sofreram com a falta de momentos de descontração no escritório – como encontros informais, almoços e coffee breaks, 73% deles apontaram que este foi um fator negativo para as conversas sobre negócios.

Executivos brasileiros desejam a democratização dos dados

Considerando o recorte brasileiro da pesquisa, 96% afirmaram ser importante que os departamentos de toda a organização possam acessar os dados para a tomada de decisões.

A nível global, a maioria, 93% dos líderes entrevistados deram a mesma resposta, o que indica uma tendência de mercado presente no mundo todo.

Aos brasileiros, quando questionados sobre as habilidades mais importantes para se ter uma conversa de negócios produtiva, 60% responderam que a capacidade de entender insights de dados é importante.

A maioria, com 68%, também disse que possuir a mente aberta e não ter bias cognitivo são habilidades-chave.

Em uma análise comparativa, 70% dos líderes brasileiros disseram que uma conversa de negócios de qualidade leva a soluções práticas como decisões operacionais ou vendas, mas considerando a média global da pesquisa, apenas 47% dos executivos deram a mesma prioridade às conversas.

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Jornalista do ecossistema de startups

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