O Festival Brasileiro da Cerveja já é um evento consolidado no calendário nacional não apenas para os amantes da bebida, mas também do ponto de vista dos negócios que a agenda acaba gerando a partir da sua realização.
Este ano, a Feira Brasileira da Cerveja, que ocorreu paralela ao evento, trouxe mais de 80 expositores, empresas das mais diversas áreas ligadas ao segmento cervejeiro, além do setor alimentício, que também tem relação direta com a bebida.
Aliás, a participação de empresas ligadas ao SC Gourmet dentro do evento foi uma iniciativa interessante, que abriu espaço para a diversificação de troca de informações sobre esses universos em rodadas de negócios e teve uma ótima aceitação de todos os envolvidos.
Agendas como essa servem de vitrine e estimulam a realização de negócios futuros. Do ponto de vista da internacionalização, é um terreno bastante fértil para a efetivação de negócios além das fronteiras nacionais.
No Festival da Cerveja, a partir dos pitchs de expositores, temos conhecimento de diversas reuniões já agendadas entre fornecedores locais e representantes de grandes redes de supermercados da América Latina que visitaram a feira. Percebemos muita criatividade e empenho nas rodadas de negócios, como safras bem semeadas e propensas a frutos promissores.
A expectativa para as próximas semanas é de um mercado aquecido em termos de comercialização para exportação. Nesse sentido, a internacionalização de cerveja artesanal deve ser pensada, inicialmente, como a negociação de um serviço de inteligência que gera valor ao produto no mercado nacional e que, por consequência, posiciona a marca para escala internacional.
Quando se aposta em inteligência, tira-se o custo logístico embutido em embalagens, vasilhames e até em licenças de alguns insumos, por exemplo. E no caso das cervejas, eleva-se o nível do produto em si, que tem sua receita sendo produzida fora daqui. Esse intercâmbio de conhecimento tem um valor gigante na conquista de mercados externos – e gera um posicionamento local bastante ascendente.
Sendo assim, a participação num evento deste gênero tem peso significativo para as empresas nacionais em termos de internacionalização e competitividade. Ainda mais quando são respaldadas por projetos de apoio ao empreendedorismo disponibilizados pelo Sebrae/SC, que expõem nossos produtores locais aos holofotes do mundo.
Nesse contexto, a Father é um hub para os principais concursos mundiais de cerveja. Somos responsáveis pela coordenação do envio das amostras que participam dos eventos, garantindo a logística e exposição nos festivais internacionais. Estamos envolvidos com as oportunidades que o mercado cervejeiro tem no mercado internacional e oferecemos respaldo nas rodadas de negócios.
Com os produtores nacionais, buscamos entender um pouco melhor sobre o empreendimento, falamos sobre gestão e marketing, indicamos como desenvolver o posicionamento da marca e, assim, gerar mais competitividade nacional, além de preparar a empresa para o próximo passo: a atuação internacional.
Como celeiro de negócios, o Festival Brasileiro da Cerveja é referência dentro e fora do Brasil. Além dele, várias outras oportunidades de troca de conhecimento ainda estão por vir durante o ano, com alto potencial a ser explorado. A internacionalização não tem fronteiras, porém somente com uma estratégia bem desenhada e o conhecimento do cenário onde se irá operar é que o processo se torna eficiente.
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