Dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta quarta-feira, dia 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a produção da indústria catarinense cresceu 10,1% em julho, a quinta maior alta do país.
O resultado do mês ficou acima da média nacional (8%) e foi o melhor entre os estados da região Sul.
Em comparação com julho do ano passado, a queda foi de -4,9%. Já no acumulado do ano, a produção caiu 13,4%.
No ano, somente a produção de alimentos apresenta crescimento (2,5%). A produção de veículos mantém a maior queda (-34,3%), seguida das atividades de confecção (-31%) e da metalurgia (-30,1%).
No ano, somente a produção de alimentos apresenta crescimento (2,5%). A produção de veículos mantém a maior queda (-34,3%), seguida das atividades de confecção (-31%) e da metalurgia (-30,1%).
No Rio Grande do Sul, a produção da indústria cresceu 7%, ficando acima da média nacional. Em comparação com julho do ano passado, a indústria gaúcha recuou 7,5%. No acumulado do ano, a queda foi de 14,5%.
Desde o início da pandemia, o estado não conseguiu reverter os resultados negativos da produção.
A queda da fabricação de veículos (-37,7%), de couros (-31,7%) e de móveis (-21,2%) contribuiu para o baixo desempenho no ano.
Houve crescimento apenas na produção de coque (2%), de alimentos (1,1%) e de celulose (0,1%).
Já no Paraná, a indústria paranaense registrou leve recuo de 0,3% em julho, após crescer 24,7% em março e 5,3% em junho. Em comparação com julho do ano passado, a produção do setor caiu 9,1%.
No acumulado até julho, o recuo foi de 8,6%, sendo a queda menos acentuada da região Sul nesse comparativo.
No estado, a queda da fabricação de veículos também foi a mais expressiva no ano (-42,4%), seguida da fabricação de máquinas e equipamentos (-34,9%).
Entre as 14 atividades monitoradas, cinco cresceram: fabricação de coque (7,6%), de alimentos (7,2%), de metal e de produtos de metal, ambas com 3,4%, e máquinas e aparelhos elétricos (0,6%).