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Perspectivas para 2021

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Crédito da foto: Silvia Chioca/Facisc

Por Sérgio Rodrigues Alves, presidente da Facisc

Este foi um ano desafiador e que entra para história. Aprendemos lições que nos ensinaram a rever valores e ações, passamos a enxergar novas oportunidades numa crise sem precedentes, tivemos que nos adaptar a novos prazos, regras e protocolos que tolheram até nosso convívio social. Restringimos encontros presenciais, apertos de mão e abraços. Um ano para se reinventar, ser ainda mais criativo e inovador. Fomos atrás de mudanças a um custo elevado, com portas fechadas por um isolamento social que na época não era compreensível ao nosso entendimento. Um vírus novo, que não sabíamos, e ainda não sabemos, até onde ele pode chegar e trazer danos irreversíveis. Adaptamo-nos às regras impostas para segurança e vimos com tudo isso muitos negócios lutarem para sobreviver, mas também vimos empresas aproveitando a oportunidade e ocupando lacunas. 

O Índice de Performance Econômica das Regiões de Santa Catarina (IPER-SC) registrou queda de -14,2% na passagem do primeiro para o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. É a maior queda registrada na série histórica do indicador que iniciou em 2004. O impacto do coronavírus sobre a economia catarinense e suas regiões, principalmente no segundo trimestre, é sentido por todo o empresariado. Foi o período de maior queda de todo movimento econômico tanto no estado como no país, e sentimos isso na pele. 

E o que esperar para 2021. Ainda temos dúvidas de como será o próximo ano. Mas de uma coisa temos certeza, será desafiador. É de fundamental importância as ações de mitigação dos efeitos mais severos que esta nova crise trará, para que sejam os menores possíveis e que os desafios que o momento apresenta sejam superados de forma a atenuar tais impactos.  

Alguns pontos são essenciais para entender os dados. Os primeiros casos de coronavírus se concentraram nas regiões litorâneas e centrais do estado como a Grande Florianópolis, Norte, Vale do Itajaí, impactando mais rapidamente a economia dessas regiões. 

As atividades econômicas estruturadas no interior foram uma das menos afetadas, como a produção de alimentos e o agronegócio em geral. A diversificação econômica de Santa Catarina contribuirá para atenuar efeitos negativos maiores na economia, principalmente já observando os indicadores econômicos mais recentes que revelam uma recuperação positiva no estado. 

E por último, o destaque às medidas econômicas adotadas para atenuação dos efeitos negativos da crise como o aumento do crédito, medida do auxílio emergencial, medidas tributárias, entre outras que foram essenciais para este momento de pandemia.

Também vemos como o associativismo, a união dos empresários foi e é importante em momentos como este. Mais do que nunca, trabalhar lado-a-lado, unir esforços, buscar soluções em conjunto, pensar além do seu próprio negócio, e em toda a comunidade e economia local, fez a diferença para atravessarmos todas as dificuldades enfrentadas. 

Conseguimos reverter situações graves, conseguimos melhorias para a infraestrutura, bloquear aumento de impostos, e por último, destaco a importância das reformas estruturais. Temos certeza que juntos somos mais e vamos mais longe.

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