De fácil extravio e ainda responsável por emperrar processos e solicitações, além de gerar gastos desnecessários em um mundo totalmente conectado, onde a informação tem como veículo o universo digital. De fato, o papel está com os dias contados. O jornalismo passou por essa transformação, assim como a música, hotelaria, pagamentos, mídia, transporte entre outros setores a onda tá batendo nos órgãos públicos, e para se manter é necessário não só surfar a onda, mas saber nadar e mergulhar.
Temos, enquanto nação brasileira, a 5ª posição no ranking de países em população on-line. Porém, no que se refere a análises de sistemas inteligentes com grandes quantidades de dados, o chamado Big Data, as análises são realizadas por 23% dos órgãos consultados. O nível varia por tipo de poder: o índice é de 62% no Ministério Público, 55% no Legislativo, 26% no Judiciário e apenas 20% no Executivo. Esse último, que se refere a gestão pública municipal, o menor índice, demonstra a importância de literalmente dar vazão, fazer fluir a gestão pública e os gestores, para o mundo tecnológico. Trata-se de um “trabalho de formiguinha”.
Se a população ainda precisa ir até o órgão público para resolver a maioria de suas demandas, é porque o “modo de fazer” é ultrapassado. Assim como o jornalismo antes atribuía ao papel a forma mais eficiente de levar informação, hoje está tudo na palma da mão através de smartphones. E por que não no setor público? Desde 2014, a 1Doc, promove a evolução do sistema de gestão pública. Mais de 100 cidades no Brasil já prestam serviços ao cidadão de maneira remota, através do digital, utilizando a plataforma da empresa de Florianópolis e uma das maiores govtechs do país. A evolução tá aí, participa quem quer.
Assim como facilitar a tramitação das demandas, a plataforma da 1Doc também auxilia para diminuir o tempo de abertura e alteração de empresas em órgãos públicos, contribuindo para a geração de negócios e empregos com mais celeridade. Aqui em Santa Catarina, a empresa implantou a plataforma na prefeitura de Brusque e atingiu o objetivo de economizar cerca de R$ 150 mil por ano com a implementação do “Governo sem Papel”.
A Sabesp, companhia de saneamento básico de São Paulo, buscou a solução para reduzir custos e tempo na formalização dos documentos internos e acordos com fornecedores. Com a implantação da assinatura 100% digital o tempo médio de assinatura de um contrato reduziu de 30 dias para 3 dias. Outro exemplo é em Presidente Prudente (SP), onde a abertura e alteração de empresa, antes feita em 90 dias, agora pode ser feita em 9 dias.
A realidade é que órgãos públicos podem escolher pelo digital e com isso ter: índices de efetividade na prestação de serviços, prefeitos podem escolher construir uma gestão baseada em resultados, com menos burocracia, facilitando o trabalho interno e externo, gestores públicos podem economizar milhares de reais mensalmente, fazendo da tecnologia um aliado imprescindível, entre outras vantagens. As solicitações e comunicação dos órgãos públicos podem ser feitas de formas digitais, garantindo eficiência e segurança. Fato é: o papel está com os dias contados.