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A quarta revolução industrial e o hibridismo no setor têxtil

Foto: aerogondo/AdobeStock

A quarta revolução industrial fundido a tecnologia com cada momento de nossas vidas, vem se tornando cada vez mais normal.

Para lidar com a magnitude das incertezas de uma transição desta ordem, ajustes finos deverão ser frequentemente promovidos, para garantir e eventualmente corrigir o rumo traçado pelas rotas estratégicas desenhadas anteriormente para este setor.

Na Alemanha, assim como em diversos outros países do mundo  o termo é comum em praticamente todas as feiras industriais, conferências ou chamadas públicas para fundos para projetos. Primeiramente utilizado na feira de Hannover, em 2011, o termo ainda suscita inúmeras discursões.

As mudanças estruturais vindas com a quarta revolução industrial, abrem portais de entrada para os sistemas de produção têxtil e de confecção na indústria 4.0.

O fortalecimento e a adoção do conceito para o setor têxtil, precisa vim de encontro ao crescimento acentuado e os novos processos do varejo.

Apoiado na Internet da Coisas, o Big Data se torna um negócio estratégico na integração das fábricas preparando o caminho paras as fábricas do presente e do futuro, atraindo vultosos investimentos para a manufatura.

As diversas inovações da indústria 4.0 vêm transformando a moda, e a forma de adquirir produtos do setor têxtil com algumas das vantagens que são: os produtos customizáveis, melhora na tomada de decisões com análise de dados, compartilhamento de linhas de produção, redução de estoques entre outros.

Tradicionalmente, a manufatura é entendida com uma atividade de transformação de matérias-primas em produtos acabados. Este não é mais o caso de muitas indústrias e seguramente não será mais o caso da indústria têxtil e de confecção do futuro.

A sofisticação da produção requer maior aproximação do consumidor, para a oferta de serviços que exijam mais conhecimento técnico e tecnológicos também mais sofisticado, além de permitir a interação ágil e em tempo real com os serviços de projeto, pesquisa e desenvolvimento, distribuição e comercialização.  Podemos chamar este de hibridização da manufatura.

Trata-se de uma tendência que favorece a captação de novas riquezas pelos produtores. Produtos estão assumido características de serviços e vice-versa.

A hibridização dos setores da indústria e serviços, já observadas em exemplos de empresas que sofisticam o uso de seus produtos entendendo a sua comunicação com o seu consumidor/usuário final para a oferta de serviços, deverá amplificar na área têxtil com a tecnologia embarcada em tecidos e roupas inteligentes por exemplo.

O hibridismo na indústria têxtil, assim como a adequação da mesma a indústria 4.0, dão a esta indústria flexibilidade em seus processos e de seus profissionais, a fim de adquirir vantagem competitiva, buscando reduzir custos, possibilitando aumento das receitas e a ampliação das suas margens.

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CEO da GMO Sistemas

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