Temas como nuvem, IOT, Big Data, Inteligência Artificial, Analytics e cibersegurança, aparecem diariamente em vários canais, por isso, parecem ser conceitos batidos.
Porém, no Brasil ainda temos muito para progredir, é o que demonstra a pesquisa feita pela Forrester Consulting para a KPMG, com 780 executivos de empresas globais, na qual aponta que 67% das organizações aceleraram o processo de transformação do negócio por meio da tecnologia: no entanto, por aqui este número é menor.
O fato é que dirigir pessoas e empresas diante de um cenário tão competitivo e de tantas mudanças demanda plena atenção e, muitas vezes, deixamos de lado a necessidade de expandir o que conhecemos em outras frentes.
O que isso quer dizer? Que executivos de marketing deixam de estudar sobre vendas, executivos de vendas deixam de estudar sobre comunicação, os de RH deixam de olhar para vendas e todos deixam de lado as frentes ligadas à tecnologia.
Outro estudo feito pela Samba Digital, com objetivo de mapear o cenário da transformação nos negócios, revela que 20% de 100 C-levels entrevistados, apontam não saber por qual caminho seguir para guiar uma transformação baseada em tecnologia e muitos encontram desafios com mão de obra, investimentos, atrasos em projetos ou em mapear caminhos para lidar com softwares e infraestrutura legada.
Um recente estudo da McKinsey conclui que as empresas que lideram a transformação em um segmento conquistam como resultado EBITDA 3 vezes superior comparado a que deixa de se movimentar.
Enquanto cybercrimes geram prejuízos globais na casa dos 1 trilhão de dólares, o que nos coloca em uma posição de tomada de decisão: em qual lado quero estar como pessoa e empresa?
Do lado que lidera e próspera ou de quem precisa lidar com problemas que podem resultar em falta de condições para operar, perda de ativos, faturamento ou ineficiência causados por estagnação tecnológica?
Com mais de 14 anos trabalhando na construção de negócios digitais e também participando diretamente da reconstrução de modelos de negócios para empresas convencionais, pude vivenciar todos estes desafios na prática. Participei de cases onde foram superados e outros em que foi preciso aprender a conviver com eles.
Dezenas de e-commerces construídos para indústrias, centenas de jornadas completa para a nuvem, diversos softwares e sistemas modelados para otimizar processos me fizeram enxergar a oportunidade de escrever esta coluna para compartilhar caminhos práticos e viáveis de serem aplicados no dia a dia de cada executivo, área e empresa.
Espero que estes conteúdos nos permitam aumentar a competitividade da indústria nacional, nos estimulem a construir soluções disruptivas, a encarar os desafios de aplicar agilidade na gestão de negócios e, principalmente, experimentar, nos permitindo errar e gerar lições que tragam resultados.
Aproveito para agradecer ao editorial pela oportunidade e a você leitor pela companhia. Nos encontraremos no próximo artigo.