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Como a parceria entre corporações e fintechs impulsiona o setor de tecnologia

Foto: Feodora/AdobeStock

Entre as startups brasileiras, o setor que mais recebeu investimentos no ano passado foi o de fintechs, que captou US$ 3,7 bilhões em 176 rodadas.

No total, o ecossistema brasileiro de startups recebeu aporte de US$ 9,4 bilhões, o que representa 2,5 vezes o volume investido em 2020.

Os dados fazem parte do Inside Venture Capital, relatório produzido pelo Distrito, com apoio do Bexs, e mostra o quanto essas empresas têm se destacado no mercado. 

A troca de experiências entre corporações e fintechs ajuda a impulsionar ainda mais essas startups e impacta positivamente no setor de tecnologia.

De um lado, a fintech aprende com quem tem estrutura e experiência de muitos anos de mercado, de outro, a corporação absorve a cultura de agilidade e criatividade das startups. Essa soma de inteligência e esforço resulta na entrega de um produto melhor para o cliente final. 

O segredo para esse bom desempenho é equilibrar os objetivos, já que nem sempre a relação é focada nos ganhos financeiros, mas na ajuda mútua.

Um dos principais aprendizados deste processo de parceria é a inteligência absorvida pelos dois lados. Incorporar a cultura da startup, mais ágil, que erra e conserta rápido, e acelerar os processos podem ser alguns dos principais ganhos da corporação.

Do lado da fintech, é importante escutar, analisar tendências, prestar muita atenção no que a corporação está estrategicamente colocando no mercado e entender qual é a sinergia entre os produtos para aprender com quem tem mais experiência. 

Apesar de não existir um padrão no processo de escolha para parceria, algumas dicas são importantes. Quando buscamos uma corporação parceira para a CashWay, por exemplo, tínhamos em mente que a sinergia era um dos pontos mais relevantes e precisávamos explorar essa oportunidade.

Com a SINQIA sentimos que falávamos a mesma língua, isso era praticamente uma terapia, começamos compartilhando ideias, dores do mercado financeiro e pontos de melhoria.

Após alguns meses, as identificações começaram a aparecer naturalmente. No último ano, iniciamos um projeto juntos em que conseguimos, durante a execução, atuar em uma dor que atingia a Cashway, a Sinqia e os clientes de ambas as empresas. 

O maior desafio do processo como um todo é analisar e interpretar da melhor forma possível o que está acontecendo no mercado.

Estamos em um momento em que o empreendedor precisa ter velocidade, mas isso precisa estar alinhado à demanda.

É uma habilidade que deve ser desenvolvida por todos. Buscar uma empresa líder, com profissionais que possuem bagagem sólida, proporciona para a fintech inteligência adicional.

Caso surjam dúvidas em um determinado serviço, por exemplo, a startup sabe que tem alguém que pode guiá-la.

Além disso, é possível aprender com a organização da corporação. Existem diversas possibilidades de desenvolvimento, e escutar bastante para captar a essência daquilo que estamos entregando e como podemos evoluir é um conselho de ouro. No final, os ganhos aparecem para todos os lados, inclusive para o consumidor. 

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CEO da CashWay

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