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O metaverso e a moda

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Foto: Dolce & Gabbana.

Hoje uma reunião virtual online é feita pela tela do computador. No metaverso, essas reuniões são feitas por meio de avatares, imersos no ambiente virtual.

Há alguns anos era difícil acreditar né? Porém, o futuro e as novas tecnologias já estão batendo na porta. 

O termo metaverso surgiu em 1992, cunhado pelo autor Neal Stephenson na obra de ficção científica Snow Crash.

A terminologia se refere a um mundo virtual, que tenta replicar a realidade por meio de dispositivos digitais.

Para muitas marcas, o metaverso é um teste do que produzir na realidade, mas sem o custo de uma produção real gigantesca.

Os produtos que fizerem sucesso no virtual vão para a produção física. De certa forma um laboratório de experiência. 

No metaverso é possível comunicar, se divertir, fechar negócios, ou seja, você poderá viver experiências como no mundo real, só que dentro da própria casa.

Digamos que seja uma espécie de internet 3D que poderá democratizar a moda e permitir que os consumidores comprem, interajam e se envolvam com a arte de uma forma tão inovadora. 

É emocionante ver tudo isso ganhar vida. Assim, a versão digital dará a muitos consumidores acesso tangível à moda de alta qualidade que antes não conseguiriam. 

A moda digital é um componente-chave para a forma como as pessoas moldam identidades virtuais. Ao passar de um nicho para um sensacionalismo, especialistas dizem que a aceitação real pelas marcas depende de separar o fato da fantasia.

 Metaverso na moda vem trazendo digitalização, acessibilidade e inovação aos amantes da moda em todos os lugares.

A web 2.0 conecta pessoas, a web 3.0 conecta pessoas, lugares e coisas. Como podemos ver na New York Fashion Week, a MVFW 2022 (Metaverse Fashion Week).

Ele apresenta wearables digitais NFT para uso pessoal em seu avatar e com a curadoria de especialistas em moda das principais marcas do mundo real, unindo a moda de luxo ao metaverso.

Acredito que cada vez mais iremos ver eventos e produtos da moda no formato híbridos, unindo o digital com real de uma forma mais homogênea e sem perder sua devida particularidade em nenhum dos lugares. No futuro será natural não apenas olhar as redes sociais, mas estar, literalmente, dentro dela.

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Fashion designer falante criativa e muito sonhadora. Empreendedora na Moda. Precursora com a tecnologia de impressão 3D na moda Brasil. Fundadoea da Black Purpurin. Ganhadora do prêmio empresa referência em economia criativa 2019. Especialista em design de moda e sustentabilidade de produto.

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