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Regulatório: o calcanhar de Aquiles das fintechs?

Felipe Santiago, CEO da CashWay. Foto: divulgação.

Com uma proposta de descomplicar os serviços financeiros e palavras como agilidade e inovação figurando entre os principais valores, as fintechs nasceram digitais e velozes.

É fato que a transformação no mercado financeiro causada pelas startups mudou a forma com que as empresas se relacionam com os clientes, que cada vez mais buscam soluções que adicionem facilidade às suas vidas.

Porém, por trás de todo esse cenário de comodidades que permitem com que transações sejam realizadas em segundos por meio de um smartphone, as startups financeiras precisam lidar com todo um regulatório que, sob nenhuma hipótese, pode ser ignorado. 

Trabalhar com dinheiro é coisa séria e, para ter o direito de operar as finanças de pessoas físicas e jurídicas, as fintechs são obrigadas a obedecer a uma série de normas e regras do Banco Central do Brasil (Bacen).

Em conformidade com todo o regulatório que couber a cada modelo operacional, a startup tem uma lista de requisitos importantes a cumprir para que tudo esteja dentro do padrão estabelecido.

Periodicamente, seja de forma diária, mensal, ou semestral, relatórios chamados de CADOCs (Catálogo de Documentos) devem ser enviados para o Bacen. 

No dia 1 de janeiro deste ano, por exemplo, entrou em vigor a instrução normativa que referencia o CADOC 6209, que diz respeito à elaboração e remessa de informações relativas a pagamentos de varejo e a canais de atendimento. 

Com frequência trimestral, a entrega do relatório para o Banco Central deve ocorrer até o último dia do mês subsequente a cada data base. 

Esse é apenas um exemplo dos muitos informes e documentos contábeis e financeiros que fazem parte da relação de entregas que devem ser feitas para o cumprimento da legislação.

Na CashWay, percebemos essa dor dos clientes, que nem sempre conseguem acompanhar as mudanças e novidades do que é exigido.

Por isso, oferecemos uma consultoria contábil, que torna o processo mais simples para as empresas. Esse suporte cobre as rotinas de operações do dia a dia, mas está também presente na abertura dessas empresas. 

Sabemos que uma das maiores dificuldades enfrentadas para a abertura de uma Sociedade de Crédito Direto (SCD), por exemplo, é o tempo de espera no Bacen para receber a autorização de funcionamento.

A demora afeta diretamente os projetos e impossibilita o avanço no regulatório das instituições financeiras, enquanto o pedido continua parado.

Mesmo que o processo dessas fintechs seja mais simples do que o das instituições financeiras em geral, porque há uma etapa única de autorização (para funcionamento), sem necessidade de autorização prévia para constituição, ele pode influenciar no andamento dos planos da empresa. 

Facilitadora para a entrada no mercado financeiro, uma tecnologia de core bancário de rápida implementação ajuda a tornar o processo mais ágil.

A CashWay consegue contribuir diretamente no processo de bancarização de cooperativas de crédito, SCDs, bancos digitais, fintechs e IPs, fornecendo, além do core bancário, uma expertise em compliance que diminui esse tempo de espera.

A ajuda na adequação dos documentos às normas do Bacen permite que a instituição financeira tenha mais assertividade no pedido de autorização. Além disso, contar com a agilidade na implementação do core bancário é outro ponto que torna o processo menos oneroso.

As fintechs têm mudado a forma de fazer e prestar serviços financeiros, liderando uma verdadeira revolução nas estratégias de negócios do setor bancário.

Entretanto, ao mesmo tempo, essas empresas precisam se adequar à regulamentação para garantir a sua segurança e a de seus clientes.

Por isso é preciso que os empreendedores trabalhem para aliar esse perfil de inovação e agilidade ao compromisso de cumprir com tarefas mais burocráticas.

Só assim as fintechs conseguirão atingir o patamar de disrupção que têm se proposto ao longo dos últimos tempos. 

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CEO da CashWay

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