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A gestão no agronegócio

Foto: divulgação.

O agronegócio é um setor da economia muito importante para cadeia produtiva brasileira, no entanto, sofre com o alto custo de produção, em alguns casos, devido a forma de gerenciar as propriedades rurais.

Este segmento é composto, em sua maioria, por empreendedores que tiveram capacidade de iniciar os negócios com pouquíssimos recursos financeiros, distante de grandes centros econômicos, com dificuldades logísticas e de mão de obra, contudo, empreendedorismo não quer dizer gestão.

O cenário econômico atual, com a baixa demanda por produtos e serviços, requer ainda mais uma boa gestão dos negócios e, uma propriedade rural deve ser tratada como uma empresa, em consequência disto, deve possuir uma excelente gestão administrativa.

Desta forma, salienta-se a importância da mudança de postura, ainda que em diversos casos existe o conceito do “antigamente”, porém algumas das propriedades não conseguem obter o máximo de eficiência produtiva devido a falta de um modelo de gestão ou gerenciamento de rotina, como por exemplo:

  • Monitoramento e Controle: Faz-se necessário possuir total domínio de entradas e saídas financeiras, além do controle de estoque dos insumos e do produto acabado. A Estruturação dos demonstrativos de resultados seja ele econômico e/ou financeiro.
  • Renovação do Conhecimento e Técnicas: Frequentemente é imprescindível, a busca por melhores fornecedores, insumos, técnicas de plantio, colheita entre outros;
  • Investimento: Com a globalização e maior acessos as informações, existe a necessidade de investimento constante na propriedade, seja ele feito através da aquisição de equipamentos e ampliações, mas também na contratação de mão de obra especializada, na assessoria de terceiros, na especialização das pessoas envolvidas no processo, sempre com o objetivo de buscar “fazer mais com menos”.
  • Indicadores de Desempenho: Desenvolver comparativos, com períodos/lotes anteriores, na busca de identificar lacunas para melhorias nos processos e resultados operacionais;

É importante frisar que onde não há metas de desempenho, não existe gestão. Essas metas servem para gerar no empresário e nas pessoas envolvidas, o auto desafio, a buscar por melhorias e eficiência produtiva, e, em consequência disto, a longevidade e lucratividade da propriedade/negócio.

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Administrador e sócio da Horus Performance em Gestão.

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