Cada vez mais popular, a Black Friday é a última data de grande movimento para os lojistas antes do Natal. Para os consumidores, a possibilidade de comprar inúmeros itens com valores atrativos é o que mais chama atenção.
Por isso, o comércio aproveita a última sexta-feira de novembro para aumentar as vendas. E, neste ano, a tendência que é a data tenha mais força no online, por conta da pandemia. Sendo assim, lojas virtuais podem colher bons frutos com o evento se comparado a anos anteriores.
Mas, para isso, é necessário se preparar e entender um pouco do que esperar em relação a data. Se antever as expectativas dos clientes e seus principais receios é um passo importante, afinal a data será amplamente digital.
DATA IMPORTADA
Desde 2010, os brasileiros têm contato com o maior dia de compras para os americanos: a Black Friday. A data foi importada do Estados Unidos para o Brasil com um orçamento inicial de R$ 3 milhões para redes de varejo e comércio eletrônico.
O evento ocorre após o feriado de Ação de Graças, que ocorre sempre na última quinta-feira de novembro. No entanto, por aqui, a comemoração do feriado não faz muito sentido, assim aderimos apenas ao evento de vendas.
A data é uma campanha para fazer a limpa nos estoques e ter lucro no comércio. Isso devido o longo intervalo entre outras datas sazonais, como Dia dos Pais, Dia das Crianças, e o Natal.
Basicamente, é um dia focado em aumentar as vendas que as compras de fim de ano comecem a esquentar. No Brasil, o propósito é bastante similar, porém o objetivo sempre foi impulsionar o mercado online.
EXPECTATIVAS
O Brasil está lidando com as consequências do coronavírus desde março, quando a pandemia foi chegou em muitos estados.
Do fechamento das lojas até a reabertura com restrições, o consumidor se sentiu mais à vontade para comprar online. Do mesmo modo, o comércio aprendeu a vender pela internet.
Assim, a Black Friday terá uma participação histórica das lojas pela internet, comparado aos anos anteriores.
Em 2019, as vendas bateram um número bastante expressivo, com receita de R$ 3,2 bilhões. Isso representa um crescimento de 23,6% das vendas comparado a 2018. Também aponta que o evento cresce mais a cada ano, se tornando bastante popular entre os brasileiros.
A considerar que a data só faz parte do nosso calendário há 10 anos, esse crescimento anual é positivo. O números para este ano são ainda mais interessantes e favorecem o comércio virtual.
Estudos apontam que 54% dos consumidores estão inclinados a aproveitar o evento pela internet. O crescimento das vendas online comparado ao ano anterior é de, aproximadamente, 43%. Ou seja, muito maior que o registrado entre 2018-2019.
De forma excepcional, parte da previsão de evolução se deve às medidas de restrição aplicadas nas lojas físicas. Com horário de funcionamento alterado e a capacidade de atendimento reduzido, recorrer as vendas online é uma solução pertinente.
Ambos os lados se beneficiam: os lojistas conseguem movimentar as vendas e o consumidor faz suas compras sem se expor ao vírus.
RECEIOS E QUEBRA DE OBJEÇÕES
Muito antes do coronavírus, as compras via internet geravam um pouco de incerteza no consumidor. Encarada por uma parcela como novidade, alguns consumidores não tinham confiança em fazer compras online.
Aos poucos, esse cenário foi modificado e agora é mais presente no dia a dia do consumidor. O perfil de compra dos brasileiros já dava sinais de mudança, visto que muitos usam a internet para encontrar o que desejam.
No ano passado, a Boa Vista mostrou que cerca de 55% ficam inseguros de fazer compras em lojas virtuais. O maior receio é em relação a fornecer seus dados e sofrerem algum tipo de fraude. A mesma pesquisa apontou que 21% dos consumidores já passaram por essa situação. E há outros agravantes que afastam o cliente das compras.
Como são feitas online, o consumidor não tem contato com o produto até recebê-lo em casa. Existe então a apreensão de receber um produto com defeito, por exemplo, e toda a dor de cabeça que isso pode gerar posteriormente.
Valor do frete e atraso na entrega também são pontos que assustam ao consumidor. Ambos entram como uma das principais reclamações apresentadas pelo público.
Em 2018, foram registradas 48 mil reclamações, onde a demora da entrega figura como a mais frequente. No ano seguinte, o número dobrou, chegando a 100 mil, sendo 33% delas referente a atrasos.
No entanto, mesmo com preocupação, o consumidor não deixa de comprar. O receio é deixado de lado já que, muitas vezes, o desconto dado pelas lojas virtuais é mais relevante.
Cerca de 74% dos entrevistados dão preferência aos descontos e promoções da data no meio online. Há outros motivos que acabam figurando como quebra de objeções para a compra na internet:
- Não é preciso enfrentar filas.
- É possível garantir muitos cupons de desconto.
- As propagandas nas redes sociais têm influência positiva.
- Oportunidade para antecipar as compras de fim de ano.
É importante ressaltar que uma parcela dos consumidores pesquisa sobre a reputação da loja antes da compra. Não é nem preciso dizer que um bom atendimento no pré e pós-venda, além de um site estável e seguro conseguem quebrar algumas barreiras com o cliente.
ENTREGA EFICIENTE FAZ DIFERENÇA
Vimos que o atraso na entrega é a maior insatisfação dos consumidores quando compram algo online.
Por isso, manter um serviço de entrega eficiente pode somar pontos positivos, não apenas para a Black Friday.
Quando o consumidor compra algo, ele quer recebê-lo dentro do prazo proposto.
Atrasos resultam em dores de cabeça e frustração, além de afetar a credibilidade do lojista.
A demora na entrega pode ser um dos motivos do cliente não voltar a comprar com você ou se tornar um consumidor fiel.
Os atrasos lideram em reclamações registradas na última Black Friday, cerca de 33% dos consumidores tiveram o mesmo problema.
As lojas precisam estar preparadas para uma demanda mais alta por conta do evento.
Mas, mais do que isso, também devem contar com uma logística eficiente e que garanta a chegada da compra até o consumidor sem atrasos.
O serviço de entrega é uma vantagem competitiva entre as lojas. Garantir um valor acessível de frete e a entrega em tempo otimizado influenciam positivamente na hora das compras.
Para se ter uma ideia, o frete é um dos fatores que podem elevar as conversões em seu site. O aumento gira em torno de 70%, o que é bastante positivo.
Neste ponto, o Frete Barato pode ser uma opção de entrega de produtos.
É que ele se coloca como um hub de transportes e, com este trabalho, a empresa é capaz de integrar as mais variadas transportadoras do Brasil.
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