O comércio virtual se tornou, nos últimos anos, uma presença constante e inegável na vida dos brasileiros, ora por meio das telas dos smartphones, tablets e computadores, ora por intermédio do meio publicitário, que expõe cada vez mais as marcas e os seus endereços eletrônicos.
No ano passado, mesmo no meio de uma pandemia, um estudo feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontou que o e-commerce brasileiro movimentou, nos primeiros 8 meses do ano, aproximadamente R$ 42 bilhões, o que representa um aumento de quase 60%, quando comparado com 2019.
Dentre as inúmeras particularidades do e-commerce, a disparidade entre as pequenas e as grandes lojas é a que mais se sobressai, implicando uma disputa desigual no mercado.
Além disso, reconhecer as diferenças entre o mercado físico e o comércio eletrônico é fundamental, já que a estratégia de venda e o meio de abordagem são distintos nos dois modelos, inclusive a oferta de vantagens mostra-se diferente e, ao mesmo tempo, exigente.
A praticidade de uma loja do Sul do país vender para um cliente do Norte do Brasil, muitas vezes, se traduz, também, em dificuldades de transporte e altos custos operacionais. Isto é, é possível vender, mas nem sempre a entrega é eficiente.
Desse modo, ao mesmo tempo em que a comodidade dos usuários ganha mais relevância e as vendas se multiplicam nas inúmeras telas inteligentes a que todos estão ligados diariamente, cresce a necessidade de investimento em novas tecnologias e na busca por meios que potencializem o alcance do e-commerce, ultrapassando com eficiência e qualidade os problemas de infraestruturas do país.
O frete caro e o prazo de entrega longo são, também, dois aspectos evidentes para o fracasso de diversos e-commerces brasileiros, já que tais pontos acabam por resultar em uma alta taxa de abandono dos carrinhos de compra.
Assim, enquanto os grandes players do mercado, varejistas virtuais com grande alcance e poder de investimento, conseguem condições únicas de transporte, com preços menores e, por isso, mais competitivos, as pequenas lojas tornam-se, às vezes, reféns de poucas transportadoras e com preços exorbitantes, o que afasta os seus clientes e reduz a capacidade de faturamento do e-commerce.
Investir, portanto, em soluções viáveis e mais rentáveis é o ideal para o gestor moderno e “antenado” com o mercado, que deve buscar alternativas para o transporte de cargas, assim como precisa oferecer, cada vez mais, uma tabela de frete competitiva, na qual o preço do frete pode se tornar um critério de decisão e de fidelização do consumidor.
Nesse contexto, a Frete Barato, por exemplo, tem se destacado. Contando com pontos de coleta espalhados pelo Brasil, o que amplia também o alcance das lojas virtuais, a startup tem se mostrado uma solução para os problemas que o e-commerce brasileiro enfrenta, já que o preço mais competitivo do frete permite uma maior taxa de conversão dos lojistas e um melhor faturamento.
Embora as particularidades do comércio eletrônico brasileiro possam parecer intransponíveis, é possível reduzir os problemas e encontrar saídas inteligentes para as dificuldades do e-commerce no Brasil.
Apesar da infraestrutura nacional ser deficitária e a qualidade da internet não estar, ainda, satisfatória em todos os lugares do país, o empresário/gestor brasileiro é, no entanto, resiliente e tem capacidade de buscar soluções inovadoras e eficazes que já estão disponíveis no mercado.
O potencial de crescimento do e-commerce brasileiro é, portanto, gigantesco e, apesar das especificidades do cenário atual, incluindo as dificuldades promovidas pelo tamanho continental do país, ainda é possível antever um panorama positivo e com crescimento significativo do comércio eletrônico, mas, para isso, a presença de gestores inovadores e o investimento em soluções tecnológicas mostra-se cada vez mais urgente.