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Qual a importância de conhecer os dados dos clientes e como eles mudam o nível do jogo?

Foto: phonlamaiphoto/AdobeStock

São milhares de terabytes gerados por minuto. No mundo todo, pessoas trocam mensagens, compartilham informações e publicam conteúdo, aumentando ainda mais esse número.

Os dados, e as evidências que vêm a partir deles, ganharam protagonismo no mundo dos negócios: cada vez é mais claro para as empresas, de todos os portes e segmentos, o quanto as informações dos clientes são valiosas.

Por meio do acompanhamento de dados e métricas, é possível mensurar o sucesso da jornada do cliente e o quanto a solução oferecida resolve os problemas dele.

Além disso, a prática permite acompanhar a evolução dos negócios e extrair insights para o aprimoramento das próprias soluções, o que facilita a criação de novas funcionalidades que atendam os gaps que foram notados. 

Na CashWay, por exemplo, possuímos uma base de dados já bastante rica em informações, por estarmos falando de um produto que está há quase 25 anos no mercado do cooperativismo de crédito. Mas só a base por si só não significa nada. Transformar essas informações em estratégias reais e concretas é o mais importante.

Uma pesquisa divulgada no ano passado encomendada pela Dell Technologies e conduzida pela Forrester Consulting, Data Paradox (Paradoxo dos Dados), mostrou que só uma pequena porcentagem das empresas consegue trabalhar os dados de forma adequada. O estudo foi gerado a partir de uma pesquisa com mais de 4 mil diretores e tomadores de decisão em empresas de 45 países, incluindo do Brasil. 

A realidade nacional é de que 73% dos executivos consideram os dados essenciais para o negócio, mas apenas 28% conseguem tratá-los de forma adequada e transformá-los em informações relevantes. Já 43% acreditam que a pandemia aumentou a quantidade de dados que precisam ser coletados, armazenados e analisados pelas organizações, dificultando um pouco mais esse trabalho.

Apesar do número pouco animador, há perspectiva de melhora dessa realidade. A pesquisa também mostrou que 76% das empresas brasileiras pretendem implementar o aprendizado de máquina para automatizar a detecção de anomalias de dados; 59% planejam mudar para um modelo de dado como serviço e 65% pretendem remodelar os ambientes para melhorar o processamento e uso de dados nos próximos anos. As porcentagens mostram que o empresário está disposto a olhar com mais cuidado para essa questão e agir sobre isso.

O desafio é claro e exige investimento não só em tecnologia, mas também em pessoal especializado. O caminho para a mudança passa pela modernização dos processos, otimização do fluxo das informações dentro da empresa e planos concretos para evolução do produto final. Seja no setor de tecnologia ou fora dele, entender a relevância dessas mudanças é o primeiro passo.

De forma resumida, com uma estrutura robusta de dados é possível traçar perfis muito mais assertivos e entregar uma experiência mais completa ao cliente, melhorando não somente o próprio negócio, mas contribuindo também para que o ciclo continue vivo e lucrativo. 

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CEO da CashWay

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