Atualmente, é perceptível a mudança que a sociedade e o país precisam na forma de administrar o setor público. Nesse contexto, a gestão de pessoas é fundamental para buscar a maior eficiência da gestão pública. Os municípios, por exemplo, dependem de transferências financeiras governamentais e inclusões em programas do Estado ou da União para gerar suas respectivas receitas financeiras e, consequentemente, executar seus planos de governo.
No entanto, as despesas com pessoal consomem a maior parte do orçamento, ainda que estejam atreladas a um limite definido pela lei de responsabilidade fiscal. Por isso, é necessário um planejamento eficiente, aliado a um corpo funcional dotado das competências e habilidades necessárias para colocar os projetos em funcionamento.
Gerenciar pessoas é a função mais importante dos líderes. É essencial fazer com que os servidores públicos se sintam valorizados, unidos e parte de um todo, com o interesse mútuo de prestar o melhor serviço possível à sociedade, que possui seus anseios, perspectivas de crescimento econômico e melhor qualidade de vida, especialmente no que diz respeito aos serviços básicos de saúde, educação e segurança pública.
Para superar esses desafios, é necessário que as instituições passem por mudanças significativas nos conceitos e valores organizacionais, oferecendo aos servidores públicos mais autonomia e bons processos gerenciais. Dessa forma, os servidores poderão se tornar facilitadores dentro das instituições públicas, integrando todas as áreas e buscando desenvolver competências e o constante aprimoramento de conhecimentos e habilidades.
Diante do exposto, destaca-se que um dos grandes desafios da administração moderna, seja no setor privado ou público, é saber identificar e colocar o funcionário certo na função certa. No futuro, as organizações públicas que terão sucesso serão aquelas que descobrirem como cultivar em seus colaboradores o comprometimento e a capacidade de aprender em todos os níveis da organização.