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Eletrify desenvolve solução pioneira para monitorar vazão defluente de usinas

Foto: divulgação.

A Eletrify, startup de Blumenau residente do Centro de Inovação Blumenau (CIB), acaba de lançar um produto pioneiro no mercado.

Desenvolvido juntamente com a NaturWelt, o iFlux é uma solução tecnológica para que usinas se adequem às exigências da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), publicadas no ano passado.

Conforme o texto da norma, as informações coletadas servem para aumentar o conhecimento hidrológico nacional e são enviadas para a Rede Hidrometeorológica Nacional.

Segundo a ANA, o material fornece subsídios à implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e dotando os governos e a sociedade de amplo monitoramento das águas.

A resolução exige que usinas de 1 MW a 5 MW de capacidade instalada e barramento acima de 4m de altura passem a informar a vazão defluente regularmente para a ANA, só para citar uma das exigências dessa nova norma. Com isso, nos perguntamos como poderíamos resolver isso de forma simples, com Internet das Coisas Industrial (IIoT) e alguma inteligência embarcada“, conta o CEO da Eletrify Energy Tech, Marcelo Lima Rodrigues.

A vazão defluente de uma usina hidrelétrica refere-se à quantidade de água liberada a partir da barragem ou represa da usina para o rio ou corpo d’água abaixo.

Esse processo é uma parte fundamental da operação de uma usina hidrelétrica, pois envolve o controle do fluxo de água para gerar eletricidade de forma eficiente, enquanto também considera os aspectos ambientais e a gestão dos recursos hídricos.

A gestão adequada da vazão defluente é importante para equilibrar as necessidades de geração de energia, os impactos ambientais, as atividades econômicas que dependem da água e a saúde dos ecossistemas fluviais. 

O iFlux é uma solução única no mercado até o momento e envolve um algoritmo e um hardware específicos, desenvolvidos exclusivamente para esse fim. Além disso, o produto entrega um alto nível de precisão com baixo custo operacional.

O produto já está disponível e só precisa ser parametrizado para as características de cada usina. Mais de 30 usinas solicitaram o iFlux e todas estão aguardando os protocolos da ANA para o envio dos dados“, complementa.

Agora, a empresa aguarda para apoiar a ANA nas definições finais sobre a estrutura de dados coletados e trabalhar na parametrização conclusiva do iFlux, conforme as características e especificidades de cada usina e enviar informações padronizadas.

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Jornalista e repórter do Economia SC

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